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Negócios

Varejo de livros em detalhe: entenda a evolução do setor

Quadro comparativo mostra que obras de não ficção seguem como as mais vendidas

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Varejo de livros em detalhe: entenda a evolução do setor

Por Júlia Matravolgyi

Durante o primeiro quadrimestre de 2017, livrarias e editoras brasileiras notaram os primeiros sinais de recuperação do faturamento e das vendas depois de um ano de recessão do mercado.

O desempenho do setor depende de uma série de fatores, que vão desde hábitos de leitura dos brasileiros até o cenário macroeconômico nacional. A assessoria da FecomercioSP para o varejo observa também que, durante períodos de crise, em relação à demanda, os consumidores têm optado por reduzir seus gastos e trocar produtos por marcas semelhantes de menor valor.

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Dessa forma, a procura por bens menos essenciais, ou que podem ter a compra adiada por um tempo sem prejuízo para o consumidor, se desacelera. Esse comportamento pôde ser observado nas livrarias.

Nas figuras a seguir, é possível acompanhar as mudanças dos resultados obtidos pelo mercado editorial e pelas vendas das livrarias em diferentes períodos.

 livrarias_info_01Fonte: Snel

O quadro compara volume das vendas, valor total, número de ISBNs adquiridos, preço médio dos livros e desconto médio aplicado pelo varejo no comparativo entre os quatro primeiros meses de 2016 e o mesmo período deste ano. “As vendas de livros chegaram a números muito baixos, que representam um retrocesso do mercado de cerca de dez anos”, explica Marcos da Veiga Pereira, presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL). “No começo do ano, temos a volta às aulas nas escolas e no ensino superior também. Não houve nenhum grande lançamento, o crescimento foi uma atividade geral da economia”.

Vendas por tipo de livro:

livrarias_info_02Fonte: Snel

Durante o último ano, quase não houve variações nas vendas dos gêneros literários, como demonstra a imagem acima. Livros de não ficção (especialista) são os mais vendidos, seguidos de perto por obras infantis, juvenis e educacionais. A terceira categoria mais vendida é a dos livros de não ficção (trade) e a última, com vendas muito próximas nos anos de 2016 e 2017, embora com leve queda, é a de ficção.

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