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Imprensa

Varejo paulista apresenta estabilidade na geração de empregos formais em setembro, aponta FecomercioSP

Segundo a Entidade, cinco atividades criaram postos de trabalho com destaque para eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamento, com 564 novas vagas

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São Paulo, 23 de novembro de 2017 - Em setembro, foram criados 49 novos postos de trabalho no comércio varejista no Estado de São Paulo, resultado 70.489 admissões contra 70.440 desligamentos. Ainda que o resultado tenha sido residual, em decorrência do tamanho do estoque ativo no varejo estadual de 2.065.957 trabalhadores, vale ressaltar que é o terceiro mês consecutivo que o setor gerou empregos formais, sendo o maior saldo para o mês de setembro desde 2014. No acumulado dos últimos 12 meses, foram extintos 3.102 empregos com carteira assinada, número bem inferior ao apurado entre outubro de 2015 e setembro de 2016, quando foram perdidos 60.563 vínculos celetistas.

Os dados compõem a Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) com base nos dados do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e o impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, calculado com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

A assessoria econômica da FecomercioSP reforça que, após dois meses de significativa geração de empregos formais no varejo paulista, a estabilidade observada em setembro já era esperada. Outro ponto a se destacar é que normalmente em setembro ocorrem os desligamentos que foram postergados do mês anterior, pois em agosto o número de desligamentos de trabalhadores é normalmente mais baixo. Isso ocorre porque o artigo 9° da Lei Federal n.º 7.238/14 determina que: "O empregado dispensado, sem justa causa, no período de 30 (trinta) dias que antecede a data de sua correção salarial, terá direito à indenização adicional equivalente a um salário mensal, seja ele optante ou não pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS)".

Entre as nove atividades pesquisadas, cinco criaram empregos formais, com destaque para o segmento de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos que criou 564 vagas. Na sequência, as atividades de supermercados, com 386 novas vagas, e materiais de construção, com 232 vagas formais.

Em relação a setembro de 2016, quatro segmentos apontaram aumento no estoque de trabalhadores, com destaque para a recuperação do mercado de trabalho de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos, que voltou a crescer (0,5%), e para as farmácias e perfumarias, que exibiram a maior taxa de crescimento no período (2,4%).

Em relação aos dados sobre ocupações, as profissões com maior saldo de movimentação em setembro foram as de embaladores e alimentadores de produção (729 vagas) e de vendedores e demonstradores (466 vagas).

Varejo paulistano
Na capital paulista, o varejo perdeu 364 postos de trabalho, resultado de 22.637 desligamentos contra 22.273 contratações, enquanto no acumulado dos 12 meses, foram criadas 652 vagas, um aumento de 0,1% no estoque de trabalhadores. Com isso, o varejo encerrou o mês com 647.870 trabalhadores formais.

Das nove atividades pesquisadas, o destaque em setembro ficou por conta do segmento de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos, que gerou 248 empregos com carteira assinada, seguido por materiais de construção, com 101 novas vagas, e autopeças e acessórios, com 89 novos postos de trabalho. Os piores resultados foram registrados nos setores de lojas de vestuário, tecido e calçados (-535); supermercados (-156) e concessionárias de veículos (-115).

Nota metodológica
A Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP) analisa o nível de emprego do comércio varejista. O campo de atuação está estratificado em 16 regiões do Estado de São Paulo e nove atividades do varejo: autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e lojas de departamento; matérias de construção; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecido e calçados; supermercado e outras atividades. As informações são extraídas dos registros do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e o impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

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