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Imprensa

Vendas do varejo na região de Jundiaí atingem R$ 3,1 bilhões em dezembro, recuo de 4% em relação a 2014

Segundo a FecomercioSP, resultado negativo foi impactado pelos segmentos de concessionárias de veículos (-24%) e de lojas de vestuário, tecidos e calçados (-18,4%)

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São Paulo, XX de março de 2016 – Em dezembro,o comércio varejista na região de Jundiaí atingiu o faturamento real de R$ 3,2 bilhões – um recuo de 4% em relação ao mesmo mês de 2014. No acumulado do ano, a retração foi ainda maior (-5,9%).

Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV), realizada mensalmente pela Federação do Comércio, Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com base em informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP).

Das nove atividades analisadas, cinco apresentaram retração no comparativo com o mesmo período de 2014. Os segmentos de lojas de vestuário, tecidos e calçados (-18,4%) e de concessionárias de veículos (-24%) foram os que mais impactaram negativamente para o resultado geral, com -2,6 e -2 pontos porcentuais (p.p.), respectivamente.

Já os setores de supermercados (8,5%) e de eletrodomésticos e eletrônicos e lojas de departamentos (4%) obtiveram desempenho positivo e amenizaram a queda geral  em  2,1 e 0,7 pontos porcentuais, respectivamente.

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Desempenho estadual

O comércio varejista do Estado de São Paulo registrou faturamento real de R$ 56 bilhões – queda de 4,3% com relação ao mesmo mês de 2014, quando o setor faturou R$ 58,5 bilhões. Com isso, o varejo paulista encerrou o ano com faturamento total de R$ 550,2 bilhões – 6,3% inferior ao valor registrado em 2014 e o pior resultado anual desde o início da série, em 2009, sendo o segundo ano consecutivo com taxa negativa em seu movimento acumulado.

De acordo com a Federação, entre as 16 regiões analisadas, apenas os comércios varejistas das regiões do Litoral paulista (7,1%) e de Marília (2,7%) demonstraram crescimento em dezembro na comparação com o mesmo mês de 2014, enquanto as demais apresentaram recuo em suas vendas.

Sete das nove atividades analisadas apresentaram quedas em dezembro, com destaques para: concessionárias de veículos (-21,1%), materiais de construção (-14,5%), lojas de vestuário, tecidos e calçados (-10%) e lojas de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamento (-8,9%). Juntos, os quatro segmentos contribuíram, negativamente, com 5,5 pontos porcentuais para a queda do varejo total no Estado. Entretanto, os setores de farmácias e perfumarias (9,8%) e supermercados (7,4%) foram os únicos que apresentaram resultados positivos no ano, colaborando com 2,9 p.p. para amenizar a queda do varejo.

Segundo a assessoria econômica da FecomercioSP, em 2015, o varejo paulista deu continuidade ao padrão de comportamento iniciado no ano anterior, com quedas sistemáticas nas vendas mensais, atingindo intensamente todos os setores que comercializam bens duráveis e semiduráveis, preservando apenas os segmentos voltados para bens essenciais – farmácias e perfumarias e supermercados.

Expectativa

De acordo com a FecomercioSP, o resgate da confiança do consumidor e do empresário somente acontecerá quando as autoridades econômicas sinalizarem claramente à adoção de uma política de ajustes embasados em forte controle dos gastos públicos, visando o equilíbrio fiscal, ao lado de reformas no sistema tributário e previdenciário que possam garantir estruturalmente ganhos de produtividade para tornar a economia brasileira novamente competitiva. Enquanto isso não ocorre, a Entidade afirma ser improvável, que neste ano, o comércio no Estado consiga evitar nova queda de vendas, consolidando um processo que já pode ser qualificado como o mais grave de sua história.

Nota metodológica

A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV) utiliza dados da receita mensal informados pelas empresas varejistas ao governo paulista por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

As informações, segmentadas em 16 Delegacias Regionais Tributárias da Secretaria, englobam todos os municípios paulistas e nove setores (autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e lojas de departamentos; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; materiais de construção; supermercados; e outras atividades).

Os dados brutos são tratados tecnicamente de forma a se apurar o valor real das vendas em cada atividade e o seu volume total em cada região. Após a consolidação dessas informações, são obtidos os resultados de desempenho de todo o Estado.

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