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Economia

Confiança do comércio paulistano cai pela terceira vez seguida

Queda em abril, em relação a março, é de 1,66%; segundo FecomercioSP, companhias menores, de até 50 empregados, se aproximam do pessimismo

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Confiança do comércio paulistano cai pela terceira vez seguida

O cenário de inflação em alta, corrosão de renda e crescimento pouco expressivo reduziu, pelo terceiro mês seguido, o humor dos comerciantes paulistanos, de acordo com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) caiu 1,66% para 109,07 pontos, entre os meses de março e abril. O resultado se aproxima de 100 pontos - que é o divisor de águas entre o pessimismo (quando fica abaixo dessa marca) e otimismo (acima). Na comparação com abril do ano passado, a queda foi ainda maior: 9,57%.

Tanto grandes quanto médias e pequenas empresas estão menos otimistas, mas a situação é mais grave entre as menores, com até 50 empregados. Para esse grupo, o índice caiu 1,70%, para 108,47 pontos, quase seis pontos a menos do que junho (114,41 pontos) do ano passado, quando as manifestações populares corroeram a confiança dos pequenos empresários (. Segundo a assessoria econômica da FecomercioSP, o otimismo das pequenas está em queda praticamente desde outubro do ano passado.

Outra questão interessante é que a diferença de confiança entre grandes e pequenas, de 27,62 pontos, é a terceira maior da série histórica iniciada em março de 2011. Essa diferença, em alta desde o final do ano passado, significa que as pequenas empresas consideram que o ambiente de negócios está se tornando hostil mais aceleradamente.

Entre as maiores empresas, com mais de 50 empregados, a queda da confiança está em ritmo menos acentuado. O indicador baixou aos 136,09 pontos, 0,16% menor que o de março.

A FecomercioSP constatou embora haja pessimismo em relação ao momento atual - o indicador das Condições Atuais do Empresário do Comércio (ICAEC) perdeu 2,47% para 84,33 pontos - os empresários estão mais confiantes em relação ao futuro. O Índice de Expectativa do Empresário do Comércio (IEEC) perdeu 1,58% no período para 141,54 pontos. Para a Entidade, embora em patamar elevado, a confiança futura deve continuar em queda caso a inflação continue elevada.

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