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Economia

Inadimplência entre paulistanos cai para o menor patamar desde 2012

Treze por cento das famílias paulistanas disseram ter contas em atraso no mês de agosto

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Inadimplência entre paulistanos cai para o menor patamar desde 2012

O número de famílias com contas em atraso é o menor desde outubro de 2012. Neste mês, a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), constatou que 467 mil famílias têm algum tipo de conta em atraso. No comparativo mensal, houve redução de 0,5 ponto porcentual, para 13%. Na comparação com agosto de 2013 (17,4%), houve queda de 4,4 pontos porcentuais.

Além disso, a parcela de entrevistados com algum tipo de dívida caiu 0,7 ponto porcentual, para 49,4%. A retração é ainda maior (3,2 pontos percentuais) na comparação com agosto de 2013 (52,6%). Para a assessoria econômica da FecomercioSP, esse resultado foi impulsionado pela alta dos juros ao consumidor, pela elevação da inflação e pelo menor crescimento da renda. Esse cenário econômico trouxe mais cautela para as famílias quanto à contratação de novas linhas de crédito.

Um dos fatores que comprova o cenário cauteloso é a queda no número de famílias optantes pela utilização de cartão de crédito. O meio mais utilizado para tomada de crédito sofreu queda de três pontos porcentuais, opção escolhida por 66,2% dos entrevistados em agosto, contra 69,2% em julho. Em seguida estão o financiamento de carro (19,8%), o carnê (17,1%), o crédito pessoal (13,5%) e o financiamento de casa (12,6%). Complementam a lista de principais tipos de dívida, o cheque especial (7,2%) e o crédito consignado (3,9%).

Inadimplentes
Entre as famílias com contas atrasadas (467 mil), 48,1% disseram ter contas vencidas há mais de 90 dias; 25,4% têm algum tipo de dívida atrasada entre 30 e 90 dias; e 23% estão com contas atrasadas há pelo menos um mês.

Contudo, o número de famílias que declararam não ter condições de pagar as contas (total ou parcialmente) registrou queda de 24%, na comparação anual. Neste mês, aproximadamente 187 mil famílias disseram que não terão condições de quitar suas dívidas, contra 246 mil em agosto de 2013.

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