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Economia

Alimentos mais caros aumentam custo das refeições dentro e fora de casa

Para a FecomercioSP, até os preços recuarem os consumidores precisarão fazer malabarismos, já que o grupo Alimentação e Bebidas compromete grande parte do orçamento doméstico, para não terem prejuízo com esse grupo de despesa tão básico

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Alimentos mais caros aumentam custo das refeições dentro e fora de casa

FecomercioSP destaca que o grupo Alimentação e Bebidas compromete grande parte do orçamento doméstico
(Arte/TUTU)

A alta nos preços dos alimentos observada nos últimos meses deixaram o consumidor sem grandes alternativas para baratear as refeições. O feijão, por exemplo, tradicional na mesa dos brasileiros, superou os R$ 10 por quilo em junho em alguns supermercados.

E não é apenas a alimentação na residência que está mais salgada. Segundo levantamento da FecomercioSP a partir dos dados do IPCA, tanto comer em casa quanto fora está mais caro. O aumento, em 12 meses, do subgrupo Alimentação no Domicílio atinge 14,7%, enquanto o subgrupo Alimentação Fora do Domicílio registra 9,1%.

Para a assessoria técnica da FecomercioSP, mesmo com a diferença de 5,5 pontos porcentuais para menos, a alta dos preços para quem come fora de casa ainda está num patamar muito elevado. Por mais que o consumidor pesquise em supermercados ou procure novos restaurantes (encontrando oportunidades mais adequadas ao seu orçamento), na média os preços ainda estão muito acima dos valores pagos no ano passado.

Evidentemente qualquer refeição fora de casa acaba saindo mais caro por conta dos demais custos envolvidos na operação do estabelecimento. Itens como aluguel, salário dos funcionários e serviços públicos entram na conta. De acordo com a Entidade, a menor variação na alta nos preços deste subgrupo ocorre por alguns motivos. Entre eles, os empresários do segmento não repassaram o aumento integral de custos ao consumidor, em vez disso preferiram reduzir as despesas e negociar com fornecedores.

A Federação ressalta que até os preços voltarem aos patamares mais baixos, os consumidores continuarão fazendo malabarismos para equilibrar o orçamento doméstico dado a essencialidade dos produtos deste grupo. Contudo, segundo a projeção média do mercado, a inflação para o próximo ano deve ficar em 5,5%. Essa desaceleração junto com a retomada do crescimento econômico e da renda aliviarão o orçamento doméstico permitindo que as famílias brasileiras retomem seu padrão de consumo do período pré-crise.

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