Notamos que você possui
um ad-blocker ativo!

Para acessar todo o conteúdo dessa página (imagens, infográficos, tabelas), por favor, sugerimos que desabilite o recurso.

Economia

Alta do dólar abre oportunidades para empresas brasileiras

Real desvalorizado torna mais barato o aporte de capital no Brasil, o que atrai os investidores estrangeiros

Ajustar texto A+A-

Alta do dólar abre oportunidades para empresas brasileiras

Da Conselhos nº 31

A alta do dólar pode ser benéfica para a indústria brasileira, que tem a possibilidade de, no médio e longo prazos, ganhar competitividade tanto internamente quanto no cenário internacional, caso consiga aproveitar as oportunidades decorrentes do câmbio. O real desvalorizado torna mais barato o aporte de capital no Brasil, o que atrai o investidor estrangeiro, trazendo consequências positivas para a economia.

Antonio Corrêa de Lacerda, economista e coordenador do Programa de Estudos Pós-Graduados em Economia Política da PUC-SP, explica que para solucionar os problemas de concorrência no Brasil é preciso avançar na (re)industrialização. “Ganhamos competitividade na venda, mas pode ter aumento no preço por causa dos insumos importados”, explica.

Mais da metade da exportação brasileira é formada por commodities, que tendem a ser menos sensíveis ao câmbio. Setores como o de papel e celulose, que têm grande parte da receita proveniente das exportações e usa poucos insumos importados, tendem a ser mais competitivos no cenário internacional.

Clovis Meurer, vice-presidente da Associação Brasileira de Private Equity & Venture Capital (ABVCAP), afirma que as empresas brasileiras precisam reduzir os custos e serem mais eficientes na produção. “A atratividade do Brasil está ligada a ganhos no longo prazo, à variação cambial favorável e às oportunidades tanto em infraestrutura quanto no mercado consumidor”.

Para 2015, os especialistas apostam no aperto fiscal e na redução do déficit para a retomada do crescimento. Já o cenário macroeconômico brasileiro não está afastando investidores. “Houve uma captação de recursos menor em 2014 do que em anos anteriores, mas isso não tem afugentado investimentos de longo prazo”, assinala Meurer.

Confira a matéria na íntegra, publicada na edição 31 da revista Conselhos, clicando aqui

Fechar (X)