Notamos que você possui
um ad-blocker ativo!

Para acessar todo o conteúdo dessa página (imagens, infográficos, tabelas), por favor, sugerimos que desabilite o recurso.

Economia

Alta no custo de vida limita consumo e empresário deve fazer promoções para atrair consumidor

Pesquisa aponta que custo de vida na região metropolitana de São Paulo teve alta de 0,59% em setembro; segmento de transporte foi o principal responsável pelo resultado registrado

Ajustar texto A+A-

Alta no custo de vida limita consumo e empresário deve fazer promoções para atrair consumidor

As classes D e E foram as que mais sentiram o aumento dos preços em setembro
(Arte: TUTU)

A melhor forma de atrair o consumir no último bimestre de 2018 é apostar na oferta de promoções e facilitar o pagamento aos consumidores. Além do orçamento do paulistano estar comprometido com dívidas, o custo de vida na região metropolitana de São Paulo subiu 0,59% em setembro. No acumulado do ano, o indicador registrou variação positiva de 3,08%.

Segundo a pesquisa Custo de Vida por Classe Social (CVCS), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), o segmento de transporte foi o principal responsável pela aceleração do custo de vida no nono mês do ano, com alta de 1,56%.

Veja também:
Pesquisa mostra mais uso da poupança para complementar orçamento doméstico
Intenção do empresário em investir tem alta de 2,5% em outubro; propensão a contratar tem queda de 0,6%
Atacado paulista deve aproveitar o segundo semestre para reduzir estoques com promoções

O segmento de alimentos e bebidas também obteve elevação (0,42%), e no acumulado do ano, a alta chegou a 4,12%. Outro segmento que influenciou o aumento dos preços foi o de habitação, com acréscimo de 0,51% em setembro. No acumulado de 2018, a alta foi de 4,98%. Entre as nove categorias que compõem o indicador, apenas a de vestuário registrou variação negativa em setembro, com leve decréscimo de 0,05%.

Na segmentação por renda, as classes D e E foram as que mais sentiram o aumento dos preços em setembro, encerrando o mês com altas de 0,79% e 0,78%, respectivamente. As classes A e B foram as menos afetadas pelas variações dos preços, com acréscimos de 0,45% e 0,44%, respectivamente.

O CVCS é composto por dois subíndices: o Índice de Preços dos Serviços (IPS) e o Índice de Preços no Varejo (IPV). Em setembro, ambos os setores revelaram aceleração em seus preços médios no contraponto com agosto. O IPV encerrou o mês com alta de 0,93%, ante o aumento de 0,06% em agosto. O IPS passou de um declínio de 0,08% para a elevação de 0,22% em setembro.

IPS
Os serviços, de acordo com o Índice de Preços de Serviços (IPS), passaram de um decréscimo de 0,08% em agosto para a alta de 0,22% notada em setembro. Entre janeiro e setembro de 2018, o indicador teve elevação de 3,08%.

Dos oito segmentos que compõem o IPS, dois encerraram o mês com queda em seus preços médios: educação (-0,05%) e alimentação e bebidas (-0,10%). A maior pressão de alta para impulsionar o indicador foi causada pelo aumento em habitação (0,42%) e no segmento de saúde e cuidados pessoais (0,64%).

IPV
O Índice de Preços no Varejo (IPV) acusou variação positiva de 0,93% em setembro. No acumulado do ano, entre janeiro e setembro, o indicador apontou acréscimo de 3,07%. Entre os oito grupos que integram o medidor dos preços dos produtos no varejo, dois sofreram variações negativas: saúde e cuidados pessoais (-0,27%) e vestuário (-0,05%).

A alta de 2,33% no segmento de transportes foi a principal contribuição positiva para os preços dos produtos, seguida de alimentos e bebidas (0,77%). Os principais destaques analisados foram: arroz (3,68%), feijão-carioca (1,43%), macarrão (5,08%), farinha de trigo (4,30%), alface (5,45%), tangerina (22,54%) e uva (11,94%).

Fechar (X)