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Economia

Apesar de superávit comercial em março, País continua perdendo espaço no comércio internacional

FecomercioSP destaca que o superávit foi conquistado por uma retração muito superior das importações em relação às exportações

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Apesar de superávit comercial em março, País continua perdendo espaço no comércio internacional

Federação alerta para a desvalorização do real no 1º trimestre contra a média da cotação do mesmo período de 2015
(ArteTUTU)

O resultado da balança comercial de março aponta superávit de US$ 4,4 bilhões, o melhor resultado para o mês da série histórica, iniciada há 28 anos. Contudo, exportações e importações caíram em relação a março de 2015 e o superávit foi conquistado por uma retração muito superior das importações em relação às exportações: recuaram 5,1%; enquanto as importações despencaram 33,4%. Vale dizer ainda que a corrente de comércio - que é a soma das exportações e importações - registrou queda de 17,7% no trimestre de 2016 na comparação com o mesmo período do ano passado. 

Segundo a assessoria técnica da FecomercioSP, essa tendência já se nota nos últimos meses. Além disso, apesar de o noticiário destacar como positivo o superávit recorde da balança comercial, os números mostram um País que continua perdendo espaço e competitividade no comércio mundial. 

A Federação destaca também a desvalorização do real em 37% no primeiro trimestre contra a média da cotação do mesmo período de 2015. E mesmo essa variação não foi suficiente para impulsionar e fazer crescer as exportações. Para a Entidade, o que explica é a recessão econômica que reduz a produtividade interna aliada à baixa dos preços das commodities, que são os principais itens exportados pelo Brasil. 

Impactos para a população

Na análise da assessoria técnica, a forte queda das importações diminuiu a oferta de produtos que poderiam concorrer no mercado consumidor interno e contribuir para um preço mais baixo para os consumidores. Além disso, o fato de a produção nacional estar perdendo espaço e competitividade também resulta em uma pressão altista sobre os preços.

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