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Imprensa

Atacado paulista gera vagas com carteira assinada pelo quinto mês seguido

Segundo a FecomercioSP, setor encerrou novembro com estoque ativo de 508.039 empregos formais

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São Paulo, 11 de janeiro de 2019 – O comércio atacadista no Estado de São Paulo voltou a gerar vagas com carteira assinada pelo quinto mês consecutivo. Em novembro, foram criados 1.657 postos de trabalho, resultado de 14.990 admissões contra 13.333 desligamentos. Com isso, o setor encerrou o mês com um estoque de 508.039 empregos formais, alta de 1,6% em relação ao mesmo período de 2017, maior patamar desde agosto de 2015. Nos 11 meses de 2018, o saldo se manteve positivo em 9.889 vínculos celetistas. Na soma dos últimos 12 meses, 7.880 postos de trabalho formais foram abertos.

Os dados são da Pesquisa de Emprego no Comércio Atacadista do Estado de São Paulo (PESP Atacado), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) com base nos dados do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), e das informações sobre movimentações declaradas pelas empresas do atacado paulista. A pesquisa mostra o comportamento do mercado de trabalho formal no comércio atacadista em 16 regiões e dez ramos de atividades.

Em novembro, três dos dez segmentos pesquisados registraram saldo negativo, com destaque para os de materiais de construção, madeira e ferramentas (-186 vínculos) e energia e combustíveis (-39 vínculos). Por outro lado, os grupos de alimentos e bebidas (917 vínculos) e máquinas de uso comercial e industrial (280 vínculos) abriram o maior número de vagas em novembro.

No acumulado dos últimos 12 meses, o destaque também ficou por conta do comércio atacadista de atividades de máquinas de uso comercial e industrial, com 2.170 vagas, o que representa um aumento de 4,2% no estoque de empregados em relação a novembro de 2017, a maior taxa entre os dez segmentos analisados. Na sequência, vieram os setores de papel, resíduos, sucatas e metais (3,2%) e de produtos farmacêuticos e higiene pessoal (3,1%). O segmento de materiais de construção, madeira e ferramentas (-0,6%) foi o único a sofrer queda na mesma base comparativa.

De acordo com a assessoria econômica da FecomercioSP, o bom desempenho do emprego no atacado nos meses de novembro é conhecido pela sazonalidade relacionada à preparação do setor para o Natal, tanto que das atividades mais impactadas pelo saldo positivo, destacou-se o atacado de alimentos e bebidas. Assim, sustenta-se o processo de geração de empregos, que é recuperação das vagas com carteira assinada do setor. Entretanto, há mau desempenho dos atacadistas de materiais de construção, madeira e ferramentas, mostrando claramente a fraca demanda das famílias e empresas pelas mercadorias setor.

A Federação recomenda que o empresário avalie o quadro de mão de obra em relação à capacidade da demanda dos clientes para saber se a quantidade de vagas geradas temporariamente para o fim do ano foi pequena, suficiente ou excedeu as expectativas de vendas.

Atacado paulistano
Na cidade de São Paulo, o comércio atacadista criou 503 vagas celetistas em novembro, com destaque para a atividade de alimentos e bebidas, que abriu 332 vagas, seguida pelo setor de vestuário, tecidos e calçados, com 130 novos vínculos. Em contrapartida, o segmento de materiais de construção, madeira e ferramentas foi o que mais eliminou vagas (-59). Dessa forma, o atacado paulistano encerrou o mês com um estoque ativo de 209.788 trabalhadores formais, alta de 1,2% em relação a novembro de 2017.

Nos 11 meses do ano, 3.454 vagas foram geradas, com destaque para os atacados de produtos farmacêuticos e higiene pessoal (979 vagas) e de alimentos e bebidas (498 vagas). No acumulado de 12 meses, 2.396 vagas foram abertas, com liderança do grupo de produtos farmacêuticos e higiene pessoal (967 vagas).

Nota metodológica
A Pesquisa de Emprego no Comércio Atacadista do Estado de São Paulo (PESP Atacado) analisa o nível de emprego do comércio atacadista. O campo de atuação está estratificado em 16 regiões do Estado de São Paulo e dez atividades do atacado: alimentos e bebidas; produtos farmacêuticos e higiene pessoal; vestuário, tecidos e calçados; eletrônicos e equipamentos de uso pessoal; máquinas de uso comercial e industrial; material de construção, madeira e ferramentas; produtos químicos, metalúrgicos e agrícolas; papel, resíduos, sucatas e metais; energia e combustíveis; e outras atividades. As informações são extraídas dos registros do Ministério do Trabalho por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e das informações sobre movimentação declaradas pelas empresas do atacado paulista.

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