O Brasil é o País com maior número de extensões vulneráveis a ameaças para Facebook no navegador Chrome, segundo estudo da TrendMicro. As extensões são programas utilizados para adicionar novos recursos ao browser, facilitando a navegação do usuário na internet. Com a disponibilidade de diversas opções de ferramentas nesse sentido, o número de ameaças tem aumentado, de acordo com o levantamento.

O documento mostrou que a América Latina é a região com maior quantidade de ataques desse tipo, com o Brasil respondendo por 23,92% do total, maior parcela do ranking. Em seguida aparecem o México, com 6,86%, Colômbia, com 6,60%, e Peru, com 5,96%. 

O principal malware detectado nas extensões maliciosas do Google Chrome foi o "BREX_KILIM.LL". A ameaça se disfarça de plugin e infecta os computadores, impedindo o acesso a sites e serviços que ofereçam proteção antivírus. O malware ainda tem a capacidade de remover a opção de segurança de cabeçalho de resposta HTTP, que tem o papel de evitar ataques de script entre páginas.

O plugin infectado também executa diversas tarefas no Facebook do usuário sem que ele tenha controle sobre as atividades, como curtir ou começar a seguir páginas controladas pelos cibercriminosos. A ameaça pode ir além e afetar os amigos do usuário na rede social, já que as ações realizadas pelo ataque irão aparecer no feed de notícias, abrindo a possibilidade de o plugin ser instalado em outras máquinas.

A Trend Micro recomenda que, para evitar contágio dessas ameaças, o usuário evite instalar extensões desconhecidas ou aquelas compartilhadas por amigos no Facebook. O internauta que desconfiar que teve a máquina invadida deve relatar o problema ao Google, remover a suposta extensão maliciosa e reiniciar o navegador.

Fonte: Canal Tech