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Sustentabilidade

Clínicas veterinárias e banho e tosas adotam consumo consciente

Altos gastos de recursos como água e energia elétrica em procedimentos médicos e de higiene de cães e gatos são desafio

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Clínicas veterinárias e banho e tosas adotam consumo consciente

Por Deisy de Assis

A preocupação com o meio ambiente no mercado pet não tem sido observada apenas no desenvolvimento de produtos e alimentos. Centros de medicina veterinária e estabelecimentos de banho e tosa passaram a adotar medidas para garantir o uso consciente de recursos naturais.

O alto consumo de água e de energia elétrica, necessários para a realização de procedimentos médicos e de higiene de cães e gatos, além das implicações da crise hídrica, mostra-se um dos maiores desafios.

No Hospital Veterinário Arca de Noé, em Guarulhos, a solução para o gasto com eletricidade no banho e tosa foi investir em placas para captação de energia solar, instaladas há dez anos durante um processo de adaptação do prédio.

“Além de reduzir em 30% o consumo de energia elétrica, também diminuímos a necessidade de manutenções nas fiações”, argumenta o médico veterinário Adriano Barile Dora, proprietário do hospital. Segundo ele, a energia solar permitiu ainda a regulagem da temperatura, melhorando a qualidade do banho dos animais.

O veterinário também optou pela troca do aparelho convencional de radiografias pelo digital, o qual não necessita de substâncias tóxicas e metais pesados para que se tenha as imagens de diagnóstico.

Racionando o uso da água

Pensando na redução do consumo de água, o Hospital Veterinário Arca de Noé receberá novos investimentos. O prédio terá uma estrutura para captar a água da chuva, que deve ficar pronta em três meses. A água coletada será usada para a limpeza e para regar o jardim.

A diminuição do consumo desse recurso natural também levou as unidades de estética animal da rede Petz – antiga Pet Center Marginal – a fazer mudanças. “Antes usávamos água em excesso, com a ideia de que era necessário para um bom enxague dos animais”,explica o gerente técnico William Galharde.

Foi concebido um conjunto de medidas para economizar. “Trocamos o calibre das mangueiras, o que minimizou em quase 50% o volume de água e eliminou desperdícios. Além disso, passamos a usar um produto que ajuda a tirar a umidade dos pelos e, assim, reduz o tempo dos animais nos secadores, que são elétricos”, conta Galharde.

Outra medida foi a escolha por uma empresa para a higienização das toalhas que tem estrutura para tratamento de água para reuso, mantendo a qualidade sanitária no processo de lavagem.

Medidas sustentáveis, como as que contribuem para a economia de recursos naturais, podem concorrer ao Prêmio Fecomercio de Sustentabilidade, que está em sua 5ª edição e tem inscrições abertas até o dia 30 deste mês.

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