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Economia

Com a recessão, brasileiros mudam hábitos para readequar o orçamento

Serviços considerados supérfluos devem sentir os impactos da redução do consumo

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Com a recessão, brasileiros mudam hábitos para readequar o orçamento

Em momentos de crise econômica, é comum que o consumidor reveja seus gastos na tentativa de equilibrar o orçamento doméstico. O ajuste nas contas é motivado, na maioria das vezes, pela incapacidade de manter o padrão de compras ou por receio de uma eventual piora na economia.

Esse comportamento do consumidor se intensifica diante do aumento do índice de desemprego, que desde maio apresenta crescimento no País. Conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), em anos anteriores foram gerados mais de 2 milhões de vagas, mas em 2014 a criação foi praticamente nula e, para 2015, espera-se a perda de mais de um milhão de postos de trabalho (no primeiro semestre foram fechadas mais de 400 mil vagas de trabalho).

Ajustes e oportunidades

Segundo especialistas, o consumidor costuma cortar em primeiro lugar gastos considerados supérfluos, como lazer, pacotes de TV a cabo e telefonia, além de viagens.

No setor de turismo, por exemplo, a mudança já é sentida pelos empresários. A procura por reservas de passagens internacionais caiu nos últimos meses, mesmo em feriados e datas comemorativas. Em contrapartida, cresceu a demanda por destinos nacionais, pagos em reais.

Segundo a Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (PCCV) da FecomercioSP, o setor que tem crescido com a instabilidade econômica é o de supermercados. Quando o consumidor e sua família deixam de comer fora de casa, o estoque de alimentos acaba mais rápido e o retorno a estes estabelecimentos ocorre com maior frequência. Por sua vez, os consumidores mostram fortes sinais de redução nas quantidades compradas e procura por marcas mais acessíveis em quase todos os setores do varejo.

Por conta da baixa demanda, as reservas em diversos restaurantes estão mais fáceis de serem feitas. Há promoções e descontos, na tentativa de atrair o público.

Para o segundo semestre, devido à forte recessão econômica, acredita-se que o quadro não deverá mudar muito.

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