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Economia

Com o dólar alto, aplicações ideais são CDB, Renda Fixa e ativos reais

Segundo assessoria econômica da FecomercioSP, crise ou euforia no cenário econômico tende a inverter lógica de compra e venda de dólares

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Com o dólar alto, aplicações ideais são CDB, Renda Fixa e ativos reais

Neste momento, os analistas e investidores mais frios começam a perceber que o Brasil está vendendo ativos de forma muito barata e em breve os fluxos cambiais devem voltar a ser positivos. Por este motivo, as aplicações ideais para pequenos poupadores são o CDB e a Renda Fixa. Já para os investidores que desejam apostar em longo prazo, o ideal é pensar em ativos reais, como imóveis. Esta é a avaliação da assessoria econômica da Federação do Comércio de Bens, Turismo e Serviços do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

De acordo com a análise, quando há eventos como crise ou euforia no cenário econômico, os investidores tendem a agir de forma irracional: vendendo dólares quando deveriam comprar e comprando quando deveriam vender.

Um exemplo foi quando o dólar ficou abaixo de R$ 1,50, há não muito tempo, e  muitos apostavam na eterna valorização do Brasil e de sua moeda. Os motivos reais para a valorização da moeda americana (boom de commodities, taxas de juros elevadas e excessiva liquidez) eram claramente efêmeros, mas foram tomados como perenes. Aquele era o momento de se vender ativos reais e converter tudo em dólares, mas praticamente ninguém fez isso.

Hoje, a motivação para o dólar atingir patamares superiores a R$ 4,00 não é irreal , mas talvez sua perenidade esteja sendo exagerada. Se os imóveis, por exemplo, atingiram preços estratosféricos em dólares há alguns anos, hoje começam a parecer verdadeiras barganhas – e muitos investidores internacionais já aproveitam a oportunidade. Portanto, a não ser que a inflação galopante volte e ocorra o desmantelamento das instituições, a moeda americana não vai subir para sempre, ainda que possa dar mais alguns sustos adiante.

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