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Imprensa

Comércio eletrônico no interior paulista e na RMSP começa a reagir no segundo trimestre de 2016 e quatro regiões mostram crescimento

Segundo pesquisa da FecomercioSP em parceria com a Ebit, Osasco (11,3%), Capital (9,9%), Taubaté (4,3%) e Sorocaba (0,9%) registraram alta nas vendas on-line

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São Paulo, 10 de outubro de 2016 - A Pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), realizada por meio do seu Conselho de Comércio Eletrônico, em parceria com a Ebit, aponta que entre as 16 regiões analisadas no Estado de São Paulo, incluindo a região metropolitana de São Paulo (RMSP), quatro apresentaram variação positiva de seu faturamento real (já descontada a inflação) no segundo trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2015. Destacaram-se: Osasco (11,3%), Capital (9,9%), Taubaté (4,3%) e Sorocaba (0,9%). Por outro lado, as maiores quedas foram observadas em Bauru (-27,2%), Araraquara (-19,7%) e Presidente Prudente (-18,8%).

A Pesquisa Conjuntural do Comércio Eletrônico FecomercioSP/Ebit traça as comparações entre o faturamento mensal do e-commerce e das lojas físicas no Estado, segmentadas em 16 regiões. Também são disponibilizados dados de números de pedidos, tíquete médio e variações reais das vendas do setor.

Entre as dezesseis regiões paulistas, as maiores participações do e-commerce no varejo restrito (que não considera o faturamento dos setores de material de construção, autopeças e acessórios e concessionárias de veículos) foram observadas na Capital (4,5%), Litoral (3,7%), Taubaté e ABCD, ambas com 3,5%. Já as de menor representatividade foram Jundiaí (2%), São José do Rio Preto (2,3%) e Bauru (2,3%). No Estado de São Paulo, essa participação foi de 3,2%.

Com relação ao tíquete médio, os maiores gastos por pedido foram registrados nas regiões de Taubaté (R$ 434,65), São José do Rio Preto (R$ 429,16) e Sorocaba (R$ 416,83). Já os menores valores foram observados nas regiões de Bauru (R$ 355,11), Guarulhos (R$ 355,26) e ABCD (R$ 365,03).

De acordo com a pesquisa, as regiões com os maiores números de pedidos no segundo trimestre de 2016 foram Capital (3,9 milhões), Campinas (741 mil) e Osasco (682 mil). No outro extremo encontram-se as regiões de Araçatuba (112 mil), Presidente Prudente (116 mil) e Marília (154 mil).

Para a FecomercioSP, a desaceleração das vendas vem sendo sentida tanto pelo varejo geral quanto pelo eletrônico, reflexo dos efeitos da inflação elevada, dos juros altos, da escassez de crédito e do aumento do desemprego. Segundo a assessoria econômica da Entidade, tudo indica que este comportamento de queda nas vendas está próximo do fim, primeiro pela recuperação dos indicadores de confiança dos agentes econômicos e segundo pela resolução do quadro político que paralisou o País nos últimos meses.

tabela_pcce_segundo_tri_2016
Desempenho estadual
O comércio eletrônico paulista registrou faturamento real (já descontada a inflação) de R$ 3,54 bilhões no segundo trimestre de 2016, alta de 1,4% na comparação com o mesmo período de 2015. Por outro lado, o setor acumulou queda de 3,3% no primeiro semestre deste ano. É o que aponta pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), realizada por meio do seu Conselho de Comércio Eletrônico, em parceria com a Ebit.

A participação do e-commerce nas vendas do varejo paulista no segundo trimestre deste ano ficou estável em 3,2% quando comparada ao mesmo período do ano passado. Já o número de pedidos on-line no Estado registrou crescimento de 1,1%, passando de 9,160 milhões para 9,256 milhões.

Para a assessoria econômica da FecomercioSP, o resultado positivo só foi possível devido ao aumento de 17,4% das vendas no mês de junho em relação ao mesmo período de 2015. Isso porque nos cinco primeiros meses do ano houve queda no faturamento do setor. Ainda de acordo com a Entidade, assim como o varejo paulista, o e-commerce vem sofrendo com a inflação elevada, que compromete o poder de compra dos consumidores, com os juros altos, com a menor oferta de crédito ao consumo, aumento do desemprego e a baixa disposição da população em contrair financiamentos.

Já o valor médio por pedido ficou praticamente estável (0,3%) passando de R$ 380,90 no segundo trimestre de 2015 para R$ 382,05 observados no mesmo período de 2016.

Para a FecomercioSP, nem os avanços tecnológicos e a mudança de hábito dos consumidores foram capazes de mitigar os efeitos da crise no setor, que vinha crescendo a taxas de dois dígitos até 2014. A retração do faturamento no primeiro semestre do ano pode ser explicada pelo fato de muitas das atividades que mais estão sofrendo com a crise, como vestuário e calçados e eletrodomésticos e eletrônicos, serem exatamente as com maior participação do e-commerce.

Nota metodológica
A Pesquisa Conjuntural do Comércio Eletrônico FecomercioSP/Ebit (PCCE) para o Estado de São Paulo é realizada com dados fornecidos pela Ebit e permite análise sobre a participação do comércio eletrônico no varejo paulista. As informações são segmentadas pelas 16 regiões definidas pelas Delegacias Regionais Tributárias que englobam todos os 648 municípios paulistas e abrangem todas as atividades varejistas constantes do código CNAE 2.0.

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