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Imprensa

Comércio varejista na região de Bauru cresce 4,2% em julho na comparação com mesmo mês de 2016, aponta FecomercioSP

Segundo pesquisa da Entidade, em julho, faturamento da região atingiu R$ 1,5 bilhão e cresceu 1,4% no acumulado do ano

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São Paulo, 27 de outubro de 2017 – Em julho, o faturamento real do comércio varejista na região de Bauru registrou R$ 1,5 bilhão, alta de 4,2% na comparação com o mesmo mês de 2016. No acumulado dos sete primeiros meses do ano, o crescimento foi de 1,4%, e nos últimos 12 meses, houve estabilidade.

Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com base em informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP).

Todas as nove atividades analisadas pela pesquisa apontaram crescimento nas vendas em julho na comparação com mesmo mês de 2016. Destaque para os segmentos de farmácias e perfumarias (11,5%); materiais de construção (12,7%); e lojas de vestuário, tecidos e calçados (15%), que, em conjunto, impactaram com 2,6 pontos porcentuais (p.p.) para o resultado geral.

Desempenho estadual
O processo de recuperação das vendas no comércio varejista se mostra cada vez mais consistente. Em julho, as vendas no varejo paulista cresceram 5,2%, em relação ao mesmo mês do ano passado. Foi a quinta maior cifra registrada para o mês desde o início da série histórica, em 2008. O comércio varejista faturou R$ 50,7 bilhões no mês, R$ 2,5 bilhões a mais do que o apurado em julho de 2016. Com esses resultados, a taxa acumulada até julho deste ano foi de 3,8%, que, em termos reais, representa um crescimento de R$ 12,6 bilhões em comparação ao mesmo período do ano passado.

Assim como nos meses anteriores, as 16 regiões analisadas pela Federação apontaram crescimento no faturamento na comparação com o mesmo mês de 2016. Os maiores avanços foram observados nas regiões de Taubaté (9,2%), Ribeirão Preto (8%) e Araraquara (também com 8%).

Todas as atividades analisadas também apresentaram crescimento em julho, na comparação com o mesmo mês de 2016. Os segmentos de concessionárias de veículos (10,4%); lojas de vestuário, tecidos e calçados (12,3%); e eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (14,5%) se destacaram, contribuindo, juntos, com 3,1 pontos porcentuais (p.p.) para o resultado geral.

De acordo com a FecomercioSP, a ampliação do leque de variáveis econômicas positivas obtidas ao longo deste ano, que começou com as quedas nas taxas de juros e de inflação, melhoria na renda agrícola e nas exportações e injeção dos recursos das contas inativas do FGTS, entre outras, permitiu a consolidação desse ciclo de recomposição das vendas varejistas. Assim como no mês anterior, a queda nos índices de desemprego também foi fundamental para a retomada, pois reforça a confiança no poder de compra dos consumidores e acelera a economia como um todo.

A Entidade destaca ainda os últimos resultados apurados pelos segmentos de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos e de concessionárias de veículos que sinalizam uma tendência de alta na aquisição de bens duráveis, itens dependentes de crédito e, portanto, do comprometimento futuro da renda das famílias, para o qual a melhoria da confiança é fundamental.

Expectativa
Segundo a FecomercioSP, mesmo contando com a imprevisibilidade do atual cenário político, os próximos meses serão de pouca instabilidade. Por outro lado, a Entidade sinaliza que as condições presentes são bem menos adversas, em termos de confiança e mesmo de resultados econômicos, do que aquelas vigentes há um ano. Embora os fatores de turbulência do quadro político sejam sempre imprevisíveis, o comportamento atual de variáveis econômicas determinantes do consumo até o momento não mostrou mudanças.

Para a Federação, além da permanência em trajetória de queda da inflação e dos juros, da estabilidade cambial e dos mercados, dos resultados positivos na balança comercial, além da divulgação da recuperação na arrecadação federal e de bom desempenho do PIB trimestral, a melhoria no nível do emprego já é uma realidade. Com isso, e considerando o resultado consolidado de julho das vendas, as projeções continuam apontando para um crescimento anual ao redor de 5% em 2017, no faturamento real do varejo paulista.

Delegacia Regional Tributária Bauru
Águas de Santa Bárbara, Agudos, Anhembi, Arandu, Arealva, Areiópolis, Avaí, Avaré, Balbinos, Bariri, Barra Bonita, Bauru, Bocaina, Bofete, Boraceia, Borebi, Botucatu, Brotas, Cabrália Paulista, Cafelândia, Cerqueira César, Dois Corrégos, Duartina, Getulina, Guaiçara, Guaimbé, Guarantã, Iacanga, Iaras, Igaraçu do Tietê, Itaí, Itajú, Itapuí, Itatinga, Jaú, Lençóis Paulista, Lins, Lucianópolis, Macatuba, Mineiros do Tietê, Paranapanema, Pardinho, Paulistânia, Pederneiras, Pirajuí, Piratininga, Pongaí, Pratânia, Presidente Alves, Promissão, Reginópolis, Sabino, São Manuel, Taquarituba, Torrinha, Ubirajara, Uru.

Nota metodológica
A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV) utiliza dados da receita mensal informados pelas empresas varejistas ao governo paulista por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

As informações, segmentadas em 16 Delegacias Regionais Tributárias da Secretaria, englobam todos os municípios paulistas e nove setores (autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e lojas de departamentos; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; materiais de construção; supermercados; e outras atividades).

Os dados brutos são tratados tecnicamente de forma a se apurar o valor real das vendas em cada atividade e o seu volume total em cada região. Após a consolidação dessas informações, são obtidos os resultados de desempenho de todo o Estado.

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