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Economia

Confiança dos empresários do varejo atinge 97,9 pontos em dezembro – melhor resultado desde janeiro de 2015

Segundo a FecomercioSP, indicador geral avançou 1,9% na comparação com novembro

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Confiança dos empresários do varejo atinge 97,9 pontos em dezembro – melhor resultado desde janeiro de 2015

Confiança das grandes empresas registra alta de 11,8% de novembro para dezembro
(Imagem: Freepik)

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) registrou alta de 1,9% ao passar de 96,1 pontos em novembro para 97,9 pontos em dezembro - maior pontuação desde janeiro de 2015. Em comparação com dezembro do ano passado o índice apontou alta de 32,2% quando o ICEC registrava 74,0 pontos.

Apurado mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), o ICEC varia de zero (pessimismo total) a 200 pontos (otimismo total).

De acordo com a pesquisa, as grandes empresas registraram aumento significativo da confiança em dezembro. Enquanto nas companhias com menos de 50 funcionários o ICEC cresceu 1,6%, nas grandes empresas, que empregam mais de 50 pessoas, o índice teve alta de 11,8%, na comparação com novembro. Já em relação a dezembro de 2015, a alta foi de 31,7% e 56,3%, respectivamente.

Para a FecomercioSP, as grandes empresas mostram forte recuperação na margem e crescimento ainda maior na comparação interanual. Agora as grandes empresas voltam a se distanciar e se mantém mais confiantes do que as pequenas, ainda longe do diferencial percebido em tempos de crescimento econômico, como era observado ao longo da série histórica, mas caminhando para a normalidade, como ocorre em outros indicadores econômicos apurados pela Federação.

Indicadores
Pelo oitavo mês consecutivo, o ICEC registrou variações positivas nos seus três quesitos. O Índice das Condições Atuais do Empresário do Comércio (ICAEC), um dos componentes do ICEC, atingiu 57,5 pontos em dezembro, elevação de 3,1% na comparação com novembro. Na comparação com dezembro de 2015, a elevação foi de 72,6%.

O Índice de Expectativa do Empresário do Comércio (IEEC) subiu timidamente com alta de 0,4%, passando dos 148,7 pontos de novembro para os 149,4 pontos em dezembro. O IEEC ainda é o único subíndice do ICEC acima do patamar dos 100 pontos e demonstra que muito da alta da confiança do empresariado está relacionada à expectativa de dias melhores.

Já o Índice de Investimento do Empresário do Comércio (IIEC), que mede a propensão dos empresários em realizar novos investimentos, avançou 3,5% em dezembro e atingiu 86,8 pontos. Em relação ao mesmo mês de 2015 o aumento é 15,0%.

De acordo com a FecomercioSP, mesmo que ainda haja sinais de um desânimo típico de uma conjuntura de baixo crescimento, há ao mesmo tempo uma percepção de que a crise econômica está lentamente perdendo a força - principalmente pela desaceleração da inflação em curso - sentimento captado pelo índice de expectativas que atingiu seu maior nível em três anos. Mas as condições do mercado de trabalho, o crédito caro, o alto comprometimento da renda das famílias e a baixa intenção de consumo permanecem ainda como um entrave para a recuperação do comércio varejista.

A Entidade ainda reforça que, o espírito de recomeço e a sensação de que a economia tem mesmo condições de se recuperar em 2017 (dando já alguns sinais em 2016) está cada vez mais evidente. A FecomercioSP vem, desde abril/maio aferindo essa mudança de humor, que era ainda muito insipiente naquele momento mas que vai se confirmando com os dados mais recentes.

Nota metodológica
O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) contempla as percepções do setor em relação ao seu segmento, à sua empresa e à economia do País. São entrevistas com 600 empresários na capital, em painel fixo de empresas, com amostragem segmentada por setor (não duráveis, semiduráveis e duráveis) e por porte de empresa (até 50 empregados e mais de 50 empregados). As questões agrupadas formam o ICEC, que por sua vez pode ser decomposto em outros subíndices que avaliam as perspectivas futuras, a avaliação atual e as estratégias dos empresários mediante o cenário econômico. A pesquisa é referente ao município de São Paulo, mas sua base amostral reflete o cenário da região metropolitana.

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