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Economia

Confiança dos empresários do varejo paulistano sobe pelo quarto mês consecutivo e atinge maior pontuação desde março de 2015

Segundo a FecomercioSP, indicador apresentou alta de 18,5% em relação a agosto do ano passado

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Confiança dos empresários do varejo paulistano sobe pelo quarto mês consecutivo e atinge maior pontuação desde março de 2015

Pelo quarto mês consecutivo também, o ICEC registrou variações positivas nos seus três quesitos
(Arte/TUTU)

Em agosto, o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) registrou alta de 2,9% ao passar de 85,1 pontos em julho para 87,5 pontos no mês - maior pontuação desde março de 2015. Em comparação com agosto do ano passado o índice apontou alta de 18,5% quando o ICEC registrava 73,9 pontos. Com isso, o indicador já acumula quatro altas mensais consecutivas. Pelo quarto mês consecutivo também, o ICEC registrou variações positivas nos seus três quesitos. Apesar das altas, ainda continua abaixo dos 100 pontos, o que denota o pessimismo dos empresários com relação ao nível de atividade em geral da economia. 

O ICEC é apurado mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

Segundo a Entidade, o pessimismo dos empresários reflete principalmente a queda das vendas do varejo. Entretanto, assim como já vinha sendo observado entre os consumidores, houve uma melhora das expectativas decorrente da formação de uma nova equipe econômica e do anúncio de medidas para enfrentar a crise. 

Porte
Para a FecomercioSP, as grandes empresas mostram uma recuperação mais modesta, até mesmo por conta de sua natural reticência em acreditar no governo. Outro aspecto que diferencia a cultura de grandes e pequenas empresas, segundo a Entidade, é o fato de que o pequeno empresário tem que acreditar na melhora do cenário da economia por falta de outra estratégia de sobrevivência. Para as pequenas empresas, a sobrevivência do negócio se confunde com a manutenção da família, de forma geral. 

A Federação aponta ainda que, até julho, o avanço da confiança tanto dos empresários como dos consumidores foi quase toda determinada pela melhora nas expectativas a partir do início do governo interino de Michel Temer. Essa expectativa positiva quanto ao futuro supera a rapidez da resposta do governo na retomada da confiança na economia no curto prazo, assim como na capacidade de recuperação efetiva do lado real da economia. 

No entanto, de uma maneira geral, já existem sinais mais claros, que indicam que o segundo semestre pode ser melhor que o primeiro. Entre os indicadores positivos está o aumento da produção industrial na passagem de maio para junho, com destaque para a produção de bens de capital, que subiu pelo sexto mês consecutivo, o que sugere um provável crescimento da formação bruta de capital fixo (investimentos). A Federação pondera, entretanto, que a retomada do nível de atividade só ganhará força em caso de aprovação das reformas fiscais propostas, fundamentais para a estabilização do real, para a queda dos juros e para a normalização do ritmo das vendas.

Veja abaixo os principais dados apurados pela pesquisa em agosto:

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