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Economia

EconoMix Digital nº 120

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EconoMix Digital nº 120

PÁSCOA
Incremento nas vendas

Comerciante deve apostar em produtos diversificados para atrair consumidores na Páscoa
Confira essa e outras dicas para fomentar as vendas em uma data importante para o comércio do setor alimentício e em geral

A Páscoa é mais uma oportunidade para o empresário do comércio aumentar suas vendas. O fluxo de pessoas aumenta nos shoppings e nas lojas de rua, o que beneficia o comércio como um todo. O setor alimentício lucra naturalmente nesta época do ano com a venda de ingredientes para as refeições da Semana Santa, como peixes, e os tradicionais ovos de Páscoa. O chocolate movimenta, globalmente, uma economia de US$ 60 bilhões ao ano. O Brasil é o terceiro maior produtor mundial de cacau, com o Estado da Bahia na liderança da produção brasileira, seguido por Pará, Rondônia e Espírito Santo. Quanto à produção de chocolate, o Brasil ocupa o quarto lugar no mundo, atrás apenas de Estados Unidos, Alemanha e Reino Unido.

A data está entre as três maiores em relação ao número de contratações temporárias no País, após o Natal e o Dia das Mães. Segundo o Sindicato das Empresas de Prestação de Serviços a Terceiros, Colocação e Administração de Mão-de-Obra e de Trabalho Temporário no Estado de São Paulo (Sindeprestem), em 2013, foram contratados 73,7 mil trabalhadores temporários em todo o Brasil; em 2014, o número superou 80 mil. A estimativa é que, neste ano, os níveis de contratação acompanhem os do ano passado.

A respeito das vendas de produtos para a Páscoa, a expectativa é que fiquem estáveis em 2015 na comparação com 2014, segundo estimativas da Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (Abicab).

Embora este ano o consumidor esteja mais cauteloso com seus gastos por conta do delicado momento econômico, os comerciantes devem apostar na venda de diversos tipos de ovos de chocolate a fim de atrair o consumidor. Para fomentar as vendas, seguem algumas dicas importantes para o comércio de chocolates e de gêneros alimentícios:

Ovos diversificados
É importante oferecer ovos de diversos tamanhos e preços a fim de atender à demanda de consumidores com diferentes potenciais de consumo. Também é interessante fazer promoções que despertem a atenção dos consumidores.

Produtos tradicionais
Como os consumidores procuram, além dos ovos de Páscoa, peixes e outros ingredientes para pratos tradicionais da Semana Santa, ofereça diferenciais como um encarte de receitas ou uma cartela de vinhos que combinam com o prato principal.

Produtos alternativos
Para os consumidores que não apreciam ou que não podem consumir chocolate, ofereça produtos alternativos. Abuse da decoração e de embalagens decoradas com itens relacionados à data.

Atendimento
Procure manter representantes das marcas nos locais de exposição dos ovos de Páscoa, pois geralmente são profissionais habilitados a esclarecer dúvidas específicas e que podem incentivar as vendas.

Decoração da loja
Procure investir na decoração da loja a fim de criar um clima propício às vendas, que divirta e atraia, principalmente, as crianças. Ofereça degustação ou diversão, crie a diferença e conquiste o cliente, a fim de que ele fique mais tempo no estabelecimento.

Embora a Páscoa não seja tão expressiva em termos de faturamento, em comparação a outras datas comemorativas, se bem planejada, pode trazer resultados favoráveis, pois os produtos, em geral, não são de valor elevado e, em alguns casos, as compras podem ser parceladas no cartão. Diante disso, o ideal no momento é que o comerciante planeje bem sua estratégia para atrair o consumidor.

CONSUMIDORES
Orçamento apertado

Aumenta parcela de brasileiros que declaram não sobrar dinheiro após gastos essenciais
Proporção subiu cinco pontos porcentuais, de 12% no 4º trimestre de 2013 para 17% no mesmo período de 2014

Uma sondagem realizada pela consultoria Nielsen, no 4º trimestre de 2014, mostra que 2015 será um ano desafiador para o comércio em geral. Em uma das perguntas, sobre o que o consumidor pretende fazer com o dinheiro que sobra após os gastos essenciais, a proporção de consumidores que responderam que não sobra dinheiro subiu cinco pontos porcentuais, de 12% para 17%, em relação ao 4º trimestre de 2013.

Além disso, a proporção de indivíduos que pretendem gastar o dinheiro restante com melhorias no lar recuou sete pontos porcentuais, com roupas novas caiu cinco pontos e com novas tecnologias recuou quatro pontos, no mesmo período comparativo. Com a inflação de serviços acima do índice geral, surpreende o aumento de dois pontos porcentuais na parcela de consumidores que pretende gastar com entretenimento fora de casa, de 37% para 39%.

Em outro item da pesquisa, a proporção de brasileiros que acreditam que o País está em recessão saltou de 51% no 4º trimestre de 2013 para 73% no mesmo período de 2014, o maior valor da série histórica iniciada em 2008.

É improvável a reversão desse quadro no curto prazo diante do cenário econômico e político incerto, inflação alta e confiança em baixa – tanto dos consumidores quanto dos empresários.

Comércio

Divulgada mensalmente pela FecomercioSP, a Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (PCCV) mostrou uma retração de 2,8% no faturamento real do comércio no Estado de São Paulo em 2014. No ano passado, as vendas alcançaram R$ 530,6 bilhões, redução de R$ 15,3 bilhões em relação a 2013.

Os setores que comercializam bens duráveis, dependentes de crédito, como as Concessionárias de Veículos e as Lojas de Eletrodomésticos e Eletrônicos foram os principais responsáveis pelo mau desempenho, ao registrarem as taxas negativas mais significativas, 16,3% e 16,1%, respectivamente. Melhor desempenho foi observado nos setores ligados a bens essenciais, como Farmácias e Perfumarias, Supermercados e Combustíveis.

Em 2015, os consumidores devem se comportar da mesma maneira que no ano passado, quando optaram por priorizar bens essenciais de consumo e quitar dívidas antigas. Com isso, a FecomercioSP projeta mais um ano ruim para o varejo paulista; a estimativa é de queda nas vendas em torno de 2%.

FINANÇAS
Tesouro Direto

Aplicar no Tesouro Direto fica mais fácil
Nova nomenclatura dos títulos e reformulação do site são algumas das novidades anunciadas com o objetivo de simplificar o investimento em títulos do Governo Federal

A Secretaria do Tesouro Nacional anunciou mudanças para simplificar o investimento no Tesouro Direto. O objetivo é facilitar a vida de quem gostaria de aplicar em títulos do Governo Federal, mas tem dificuldades ou receio de realizar o processo sozinho. Muitas pessoas preferem a conveniência da orientação do gerente do banco antes de aplicar seu dinheiro mesmo com a possibilidade de investir sem intermediários e sem pagar pela taxa de administração.

Para aplicar no Tesouro Direto, sem a interferência de ninguém, é necessário um mínimo de conhecimento de mercado e ter bem claro quais os objetivos, principalmente, por conta dos prazos das aplicações, e entender os riscos de cada tipo de investimento.

O aplicador deve decidir por quanto tempo quer aplicar o dinheiro porque mudar de ideia no meio do caminho pode trazer consequências negativas ao rendimento. Para aplicadores que não têm muita certeza de quanto tempo poderão ficar sem utilizar o dinheiro após o investimento, os melhores títulos não são os mesmos indicados a quem pode esperar até o vencimento do título.

Ele também deve identificar quais riscos está disposto a correr. Por exemplo, para quem quer ganhar sempre da inflação, existem títulos que pagam o IPCA (qualquer que seja ele) mais uma porcentagem. A vantagem, nesses casos, é que independentemente de qual for a inflação, o aplicador estará tendo ganhos reais. Por outro lado, existe a hipótese de aplicações com rendimento prefixado. Estes, a depender do que ocorrer com a inflação, podem render mais ou menos do que os vinculados ao IPCA. A decisão depende, portanto, da expectativa e do apetite ao risco de cada um. Os mais conservadores geralmente optam por aplicações que rendam a inflação e mais alguma coisa.

Todas essas aplicações estão disponíveis no Tesouro Direto (https://www.tesouro.fazenda.gov.br/tesouro-direto), mas ainda são pouco conhecidas. Para mudar isso e facilitar a vida do investidor, o site do Tesouro Direto foi reformulado e a nomenclatura dos títulos, alterada. Antes, havia uma “sopa de letrinhas” para escolher a aplicação, como LTN, NTB, NTB-c e outras. Agora, os títulos ganharam nomes autoexplicativos.

Títulos Prefixados
Títulos negociados a uma taxa contratada no dia da operação. Os títulos disponíveis nessa modalidade são:
- Tesouro Prefixado (antiga LTN)
- Tesouro Prefixado com Juros Semestrais (antiga NTN-F)

Títulos Pós-fixados
Títulos com valor corrigido por um indexador, que pode ser a taxa básica de juros (Selic) ou inflação (IPCA). Assim, a rentabilidade da aplicação é composta por uma taxa predefinida no momento da compra do título mais a variação de um indexador. Os títulos disponíveis nessa modalidade são:
- Tesouro Selic (antiga LFT)
- Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais (antiga NTN-B)
- Tesouro IPCA+ juros ao vencimento (antiga NTN-B Principal)

Com as mudanças, mesmo quem nunca aplicou dinheiro pode, por meio das explicações do site do Tesouro Direito, tomar suas decisões sobre investimentos.

TERMÔMETRO

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