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Economia

Eleições 2014: reforma político-partidária é urgente e inevitável

A reforma deve alcançar a estrutura e o funcionamento de todos os partidos políticos, afirmam especialistas

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Eleições 2014: reforma político-partidária é urgente e inevitável

A urgência da reforma política é consenso entre estudiosos e autoridades. No entanto, como em qualquer reforma, a amplitude das mudanças, como executar, quem serão os envolvidos, e os prazos de início e fim, são motivo de muita discussão, discórdia e justificativa para adiar qualquer mudança. Entre as ideias convergentes, está a de que a participação popular, ao longo de todo o processo, é fundamental. Já, a participação dos políticos nem tanto.

“Nós precisamos encontrar uma outra fórmula de fazer mudanças na estrutura eleitoral, que não venha diretamente  dos políticos envolvidos, sem a participação desse clã político que domina o cenário político brasileiro”, destaca o presidente da FecomercioSP, Abram Szajman.  A opinião é compartilhada pelo coordenador do Laboratório de Política e Governo da Unesp, Milton Lahuerta, que propõe um debate público sobre o funcionamento do sistema político.

Mas, é um cenário bastante complexo, admite Lahuerta, pois exige a melhor compreensão da proposta de reforma por parte dos acadêmicos (estudiosos), da mídia e dos próprios políticos. “Requer também, e principalmente, mudança de postura da classe política, dos que vivem de política e que, de certa maneira, se autarquisaram da sociedade, não têm mais nexos reais com a sociedade”, explica Lahuerta.

Como ele, o presidente do Conselho Superior de Direito da FecomercioSP, Ives Gandra Martins, acredita que mudanças no atual sistema político são urgentes e inevitáveis. Mas, apesar das manifestações ocorridas em junho de 2013,  é cético em relação a prazos. “Não sou otimista no curto prazo porque quem detem o poder não perde o poder. E, quem tem que decidir sobre as reformas é quem tem o poder”, afirma Gandra.

Confira na íntegra essas opiniões e leia os que outros especialistas e autoridades pensam sobre o tema na reportagem multimídia “Voto – direito ou dever”, produzida pela FecomercioSP.

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