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Imprensa

Emprego no varejo da região de Presidente Prudente encolhe 1,8% em 12 meses, o pior desempenho do Estado, aponta FecomercioSP

Segundo pesquisa da Entidade, em 12 meses, região eliminou 679 empregos com carteira assinada

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São Paulo, 18 de outubro de 2017 – Em agosto, o comércio varejista da região de Presidente Prudente criou 149 postos de trabalho, resultado de 1.210 admissões contra 1.061 desligamentos. No acumulado dos últimos 12 meses, foram eliminados 679 empregos com carteira assinada. O varejo encerrou o mês com 37.972 trabalhadores formais - uma retração de 1,8% em relação ao mesmo período de 2016, o pior desempenho do Estado de São Paulo.

As informações são da Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP) elaborada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). O estudo é feito com base nos dados do Ministério do Trabalho por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), e o impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo é obtido com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

Entre as nove atividades analisadas, apenas os segmentos de supermercados (0,9%) e farmácias e perfumarias (0,8%) apresentaram crescimento na ocupação formal em agosto na comparação com o mesmo mês de 2016. Os destaques negativos foram identificados nas atividades de lojas de móveis e decoração (-8%), concessionárias de veículos (-5,7%) e lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e lojas de departamento. (-4%).

Desempenho estadual
O comércio varejista no Estado de São Paulo criou novas vagas de emprego pelo segundo mês consecutivo. Em agosto, foram abertos 7.477 postos de trabalho celetistas, resultado de 71.560 admissões e 64.083 desligamentos. É a terceira vez ao longo de 2017 que o setor registra geração de empregos, sendo o maior saldo desde novembro de 2016. Com o resultado, o varejo encerrou o mês com um estoque total de 2.065.908 trabalhadores. No acumulado dos últimos 12 meses, foram extintos 5.155 empregos com carteira assinada, número bem inferior na comparação entre setembro de 2015 e agosto de 2016, quando foram perdidos 66.527 vínculos celetistas.

De acordo com a assessoria econômica da FecomercioSP, além do processo de reação do mercado de trabalho neste segundo semestre, que nos parece ser real, observou-se que em agosto, sazonalmente, há geração de vagas, pois o número de desligamentos de trabalhadores é normalmente mais baixo nesse mês, que antecede a celebração da convenção coletiva de trabalho da categoria. Isso ocorre porque o artigo 9° da Lei Federal nº 7.238/14 determina que: “O empregado dispensado, sem justa causa, no período de 30 (trinta) dias que antecede a data de sua correção salarial, terá direito à indenização adicional equivalente a um salário mensal, seja ele optante ou não pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS)”. Esse aumento no custo de dispensa de um funcionário desestimula o empresário do varejo a demitir sem justa causa e, por isso, o resultado de 64.083 desligamentos em agosto foi o segundo menor patamar mensal desde o início da série histórica da pesquisa, em 2007.

Entre as nove atividades pesquisadas, apenas três apresentaram crescimento no número total de empregos na comparação com o mesmo mês de 2016: supermercados (10.287 vagas), farmácias e perfumarias (3.935 vagas) e autopeças e acessórios (1.002 vagas).

Observando os dados por ocupações, as profissões com maior saldo de movimentação em agosto foram de vendedores e demonstradores (3.065 vagas) e embaladores e alimentadores de produção (885 vagas).

No acumulado dos últimos 12 meses, a FecomercioSP destaca novamente o bom desempenho das atividades que comercializam bens essenciais (supermercados e farmácias e perfumarias), além do varejo de autopeças e acessórios automotivos. Para a Entidade, o fato da sazonalidade mencionada acima ter impactado positivamente todas as atividades varejistas em agosto não impede o surgimento de um prognóstico otimista para o mercado de trabalho, que parece passar um processo de reação, ainda que tímido.

Delegacia Regional Tributária Presidente Prudente
Adamantina, Alfredo Marcondes, Alvares Machado, Anhumas, Caiabu, Caiuá, Dracena, Emilianópolis, Estrela do Norte, Euclides da Cunha Paulista, Flora Rica, Flórida Paulista, Iepê, Indiana, Inúbia Paulista, Irapuru, João Ramalho, Junqueirópolis, Lucélia, Marabá Paulista, Mariápolis, Martinópolis, Mirante do Paranapanema, Monte Castelo, Nantes, Narandiba, Nova Guataporanga, Osvaldo Cruz, Ouro Verde, Pacaembu, Panorama, Parapuã, Paulicéia, Piquerobi, Pirapozinho, Pracinha, Presidente Bernardes, Presidente Epitácio, Presidente Prudente, Presidente Venceslau, Rancharia, Regente Feijó, Ribeirão dos Índios, Rinópolis, Rosana, Sagres, Salmourão, Sandovalina, Santa Mercedes, Santo Anastácio, Santo Expedito, São João do Pau d'Alho, Taciba, Tarabai, Teodoro Sampaio, Tupi Paulista.

Nota metodológica
A Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP) analisa o nível de emprego do comércio varejista. O campo de atuação está estratificado em 16 regiões do Estado de São Paulo e nove atividades do varejo: autopeças e acessórios, concessionárias de veículos, farmácias e perfumarias, lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e lojas de departamento, materiais de construção, lojas de móveis e decoração, lojas de vestuário, tecido e calçados, supermercado e outras atividades. As informações são extraídas dos registros do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), e o impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

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