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Imprensa

Empregos formais do varejo na região de Jundiaí crescem 0,7% em setembro, o melhor desempenho do Estado, aponta FecomercioSP

Segundo a Entidade, os resultados positivos dos segmentos de autopeças e acessórios (5%) e supermercados (2,4%) garantiram o bom desempenho local

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São Paulo, 05 de novembro de 2017– Em setembro, o comércio varejista na região de Jundiaí eliminou 79 postos de trabalho, resultado de 3.687 admissões contra 3.766 desligamentos. Entretanto, em 12 meses, foram criados 697 empregos com carteira assinada, o que levou a uma alta, na comparação com o mesmo mês de 2016, de 0,7% do estoque total, o melhor desempenho entre as 16 regiões analisadas no Estado. O varejo encerrou o mês com 103.015 trabalhadores formais.

As informações são da Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), elaborada com base nos dados do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e o impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, obtido com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

Das nove atividades analisadas, os segmentos de autopeças e acessórios (5%) e supermercados (2,4%) apresentaram os aumentos mais expressivos no estoque total de trabalhadores formais em setembro, na comparação com o mesmo mês de 2016. Os maiores recuos foram registrados pelas atividades de lojas de móveis e decoração (-5,1%) e materiais de construção (-2,3%).

Desempenho estadual
Em setembro, foram criados 49 novos postos de trabalho no comércio varejista no Estado de São Paulo, resultado 70.489 admissões contra 70.440 desligamentos. Ainda que o resultado tenha sido residual, em decorrência do tamanho do estoque ativo no varejo estadual de 2.065.957 trabalhadores, vale ressaltar que é o terceiro mês consecutivo que o setor gerou empregos formais, sendo o maior saldo para o mês de setembro desde 2014. No acumulado dos últimos 12 meses, foram extintos 3.102 empregos com carteira assinada, número bem inferior ao apurado entre outubro de 2015 e setembro de 2016, quando foram perdidos 60.563 vínculos celetistas.

A assessoria econômica da FecomercioSP reforça que, após dois meses de significativa geração de empregos formais no varejo paulista, a estabilidade observada em setembro já era esperada. Outro ponto a se destacar é que normalmente em setembro ocorrem os desligamentos que foram postergados do mês anterior, pois em agosto o número de desligamentos de trabalhadores é normalmente mais baixo. Isso ocorre porque o artigo 9° da Lei Federal n.º 7.238/14 determina que: “O empregado dispensado, sem justa causa, no período de 30 (trinta) dias que antecede a data de sua correção salarial, terá direito à indenização adicional equivalente a um salário mensal, seja ele optante ou não pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS)”.

Entre as nove atividades pesquisadas, cinco criaram empregos formais, com destaque para o segmento de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos que criou 564 vagas. Na sequência, as atividades de supermercados, com 386 novas vagas, e materiais de construção, com 232 vagas formais.

Em relação a setembro de 2016, quatro segmentos apontaram aumento no estoque de trabalhadores, com destaque para a recuperação do mercado de trabalho de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos, que voltou a crescer (0,5%), e para as farmácias e perfumarias, que exibiram a maior taxa de crescimento no período (2,4%).

Em relação aos dados sobre ocupações, as profissões com maior saldo de movimentação em setembro foram as de embaladores e alimentadores de produção (729 vagas) e de vendedores e demonstradores (466 vagas).

Nota metodológica
A Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP) analisa o nível de emprego do comércio varejista. O campo de atuação está estratificado em 16 regiões do Estado de São Paulo e nove atividades do varejo: autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e lojas de departamento; matérias de construção; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecido e calçados; supermercado e outras atividades. As informações são extraídas dos registros do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e o impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

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