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Economia

Empresas devem avaliar adquirir ou não máquina própria de cartão de crédito

Porte empresarial pode definir qual tipo de máquina é mais vantajosa para os negócios

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Empresas devem avaliar adquirir ou não máquina própria de cartão de crédito

Cartão estimula as operações no comércio, mas lojista precisa avaliar se deve comprar a máquina
(Pixabay)

O cartão de crédito tem sido o principal meio de pagamento no varejo. Segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), cerca de 70% do endividamento é efetivado via cartão de crédito, cuja utilização se apresenta principalmente na modalidade parcelada.

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Esse comportamento modelou um novo perfil de endividamento e de consumo, pois o cartão facilita a vida dos consumidores e lojistas, estimulando as operações no comércio. Além disso, para as classes de menor renda, o cartão se apresenta como um importante facilitador de inclusão social.

Abaixo, destacam-se algumas vantagens da utilização do cartão de crédito comparado ao cheque:

Vantagens para o lojista:
1. Risco de inadimplência se reduz a zero;
2. Dispensa consulta ao cadastro de inadimplentes (SCPC);
3. Dispensa necessidade de equipe de crédito e cobrança;
4. Alavanca as vendas, pois incentiva o pagamento parcelado;
5. Aumenta as vendas no ato, pois permite compra com pagamento futuro;
6. Menor risco no manuseio de numerários.

Vantagens para o consumidor:
1. Isenção da anuidade para utilizá-lo, em alguns casos;
2. Evita a utilização de dinheiro em espécie, o que garante mais segurança;
3. Compra parcelada, muitas vezes sem juros, viabilizando principalmente compras de maior valor;
4. Programas de fidelidade e prêmios;
5. Dispensa consulta ao cadastro de inadimplentes (SCPC);
6. Representa financiamento pré-aprovado e aumenta seu poder de compra.

Desse modo, para atender com eficiência às operações com cartão de crédito ou débito, o varejo precisa encontrar a melhor forma de manter no estabelecimento uma boa estrutura para a sua utilização.

Nesse sentido, destaca-se a importância da escolha mais adequada da máquina de cartão. No mercado, hoje em dia, novas oportunidades surgem para efetivação dos pagamentos. Contudo, focando na questão da máquina de cartão, podemos comparar duas alternativas – a máquina pós-paga e a máquina própria - e avaliar o efetivo retorno de cada uma delas. Vejamos o quadro:

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Destaca-se que na máquina pós-paga a negociação deve ser muito bem realizada, mas o poder de barganha junto às administradoras de cartões é maior para as empresas de maior porte. Sendo assim, empresas grandes conseguem obter melhores condições do que as menores, tais como isenção de custo mensal, menor taxa de crédito e redução do prazo de recebimento. Esses itens, quando bem negociados, favorecem a margem de ganho das empresas, que obtêm benefícios por conta do alto giro de capital registrado em suas negociações.

Já as pequenas empresas não conseguem negociações tão vantajosas utilizando a máquina pós-paga, por terem menor circulação de capital em suas operações. Nesse caso, o uso da máquina pós-paga pode se tornar inviável, em função do custo mais elevado, e a opção da máquina própria pode ser uma boa escolha, tendo em vista o custo parcelado e reduzido, as tarifas menores e o prazo reduzido de recebimento.

Também para as médias empresas a máquina própria poderá ser uma boa escolha, caso não consiga negociar com as administradoras condições mais vantajosas na máquina pós-paga.

Em linhas gerais, para decidir a escolha da máquina de cartões será necessário analisar as condições da empresa, o giro de capital e as possibilidades de barganha junto às administradoras. Para as grandes empresas, se a negociação for boa, valerá à pena continuar utilizando a máquina pós-paga. Já para as empresas menores, que apresentam maior dificuldade nessas negociações, é provável que o uso da máquina própria ainda seja a melhor escolha.

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