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Legislação

Especial aborda os desafios da previdência social

Conteúdo desenvolvido pela FecomercioSP reúne dados históricos, comparações com outros países e entrevistas com especialistas no assunto

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Especial aborda os desafios da previdência social

O especial sobre a previdência já pode ser acessado online e oferece diversas informações
(Arte TUTU)

Os déficits de R$ 56,7 bilhões em 2014 e de R$ 80 bilhões previstos para 2015 mostram que o atual modelo de previdência está no limite. Dos 204 milhões de habitantes brasileiros, 12,4% são aposentados ou pensionistas. Em 1988, o valor destinado a pagar aposentadorias era equivalente a 1,5% do PIB. Em 2015, esse índice avançou para 7,5% e a previsão para 2050 é que corresponda a 13,25% do PIB. E os números só tendem a aumentar, já que a expectativa é que, em 20 anos, o número de idosos vivendo no País dobre. 

Se a conta já não fecha hoje, será mais difícil ainda fechar no futuro, sem uma reforma que vise preservar o objetivo original do sistema de prover renda a quem não tem mais capacidade de gerar sustento.

O especial sobre a previdência já pode ser acessado online e oferece uma extensa gama de informações, desde dados históricos a comparações com os sistemas de outros países e explicações minuciosas sobre o déficit das contas. O internauta ainda tem acesso a entrevistas com diversos especialistas no assunto.

Para a FecomercioSP, entre as medidas essenciais que devem constar em uma reforma da previdência estão acumulação do tempo de serviço com idade mínima do beneficiário e incentivo à previdência complementar.

“Na previdência, duas medidas são essenciais: a fixação de uma idade mínima para as aposentadorias e uma correta politica de reajuste dos benefícios”, aponta o advogado e livre-docente em Direito Previdenciário Wagner Balera. 

Para Adriane Bramante, advogada e mestre em Direito Previdenciário, uma das maneiras de melhorar as contas da previdência seria investir na educação previdenciária, para que a sociedade tivesse consciência da necessidade de se contribuir e, consequentemente, atrair mais pessoas para o sistema. “A segunda alternativa seria a reforma tributária, porque hoje se pagam muitos impostos e contas e os empregadores não conseguem quitar tudo. Com isso, acabam muitas vezes sonegando, não fazendo a contribuição e não empregando de forma correta, com salários menores e ‘caixa dois’, arrecadando menos para a seguridade social”, diz.

O cenário caótico do atual sistema de Previdência Social brasileiro e as possíveis soluções para o problema foram abordados pela FecomercioSP em um conteúdo especial interativo, que pode ser acessado online.

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