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Negócios

Estabelecimentos acessíveis podem atrair mais clientes

Censo de 2010 do IBGE mostra que um quarto da população apresenta algum tipo de deficiência.

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Estabelecimentos acessíveis podem atrair mais clientes


De acordo com o censo demográfico de 2010 do IBGE, cerca de um quarto da população (23,9%) apresentava algum tipo de deficiência (auditiva, motora, mental/intelectual), o que significava 45,6 milhões de pessoas. Em relação ao mercado de trabalho, os adultos com algum tipo de deficiência representavam 23,6% do total de ocupados, sendo que 40,2% desses trabalhadores possuíam carteira assinada. 

“Tais dados comprovam que existe um grande potencial de mercado e o comércio varejista tem muito a colaborar na atração de turistas nacionais e estrangeiros, investindo em ações que atendam a esse público especial”, aponta a assessora do Conselho de Turismo e Negócios da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), Kelly Carvalho. 

O Censo de 2010 também informou que, para o Estado de São Paulo, 9,3 milhões de pessoas se declararam pessoas com pelo menos uma das deficiências investigadas. O total de pessoas com deficiência visual foi de 7,3 milhões, com deficiência auditiva foi de 1,8 milhão, com deficiência motora foi de 2,5 milhões e com deficiência intelectual foi de 502 mil. 

“Atender bem e de forma adequada o cliente com algum tipo de deficiência física ou mobilidade reduzida, pode revelar uma oportunidade de mercado bastante significativa tanto para o turismo local como para as atividades relacionadas, ainda mais em um momento em que o País sediará grandes eventos internacionais, dentre eles, a Copa do Mundo de Futebol e as Olimpíadas de 2016”, considera Kelly. 

Um dos exemplos de como esse atendimento pode, e deve, ser melhorado, tanto para atender bem o turista quanto para o atendimento doméstico, é o caso de Alessandro Ghiraldello. Após sofrer um acidente há cerca de 10 anos e tornar-se cadeirante, ele decidiu investir na abertura da sua própria empresa – a Langedri, varejista em roupas íntimas. Mesmo sediado em um local de fácil circulação, anos depois, Ghiraldello resolveu investir em algumas mudanças para facilitar a locomoção dele próprio e dos clientes, com a construção de uma rampa na entrada do estabelecimento e alargamento das portas, dentre outras medidas. 

O comerciante conta que os clientes cadeirantes aprovam o acesso mais fácil. Porém, ele diz que a acessibilidade ainda não existe em larga escala na região de Campinas, onde vive. “O investimento em acessibilidade é muito pequeno. Até nas farmácias da região, por exemplo, não consigo nem entrar em algumas”, relata. 



 

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