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Imprensa

Estoque de trabalhadores formais do varejo na região de Osasco cai 2,3% em um ano, o pior desempenho do Estado

Segundo a FecomercioSP, nos últimos 12 meses foram eliminados 3.194 empregos com carteira assinada

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São Paulo, 04 de dezembro de 2017 – Em outubro, o comércio varejista na região de Osasco criou 611 postos de trabalho, resultado de 5.251 admissões contra 4.640 desligamentos. Entretanto, em 12 meses foram eliminados 3.194 empregos com carteira assinada. Assim, o varejo encerrou outubro com 132.799 trabalhadores formais, um recuo de 2,3% em relação ao mesmo mês de 2016.

As informações são da Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), elaborada com base nos dados do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e o impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, obtido com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

Das nove atividades analisadas, seis tiveram queda na comparação com outubro do ano passado, sendo o maior destaque negativo visto no grupo de outras atividades, que eliminou 3.147 empregos com carteira assinada, uma redução de 11,8% no número de trabalhadores ativos. Outro destaque negativo ficou por conta do setor de lojas de móveis e decoração (-7,3%).

Apenas três setores registraram crescimento no estoque de empregados no mês de outubro: eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (1,7%); autopeças e acessórios (1%); e supermercados (0,7%).

Desempenho estadual
Em outubro, o comércio varejista no Estado de São Paulo criou 7.121 postos de trabalho, o segundo melhor desempenho em 2017, resultado de 77.839 admissões e 70.718 desligamentos. Foi o quarto mês consecutivo de geração de empregos formais. Com isso, o varejo paulista encerrou o mês com um estoque ativo de 2.073.078 trabalhadores formais. No acumulado do ano, o saldo ainda é negativo em quase 9.805 empregos formais, impactado pelo setor de lojas de vestuário, tecidos e calçados, com 13.190 vagas a menos. Após 29 meses consecutivos, o saldo acumulado dos últimos 12 meses voltou a ficar positivo, o que não ocorria desde abril de 2015. Entre novembro de 2016 e outubro de 2017, foram criados 834 empregos com carteira assinada.

A assessoria econômica da FecomercioSP reforça que os números do mercado de trabalho formal no comércio varejista do Estado de São Paulo em outubro são realmente muito animadores. É o segundo melhor resultado para 2017 após a estabilidade apurada no mês de setembro, e o processo de reação fica mais evidente ao verificar que em todos os meses deste segundo semestre o número de admissões foi superior ao de desligamentos.

Entre as nove atividades pesquisadas, sete criaram empregos formais. O segmento mais expressivo foi o de supermercados, que abriu 2.486 postos de trabalho. Na sequência estão as atividades de lojas de vestuário, tecidos e calçados, com 1.923 vagas, e de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos, com 980 novos vínculos. Os setores de lojas de móveis e decoração e de concessionárias de veículos fecharam 46 e 143 postos de trabalho, respectivamente.

Conforme destacado anteriormente, o varejo paulista voltou a registrar saldo positivo de empregos no acumulado dos últimos 12 meses. A geração de postos de trabalho nesse período foi impulsionada pelos setores de supermercados e de farmácias e perfumarias. Entre novembro de 2016 e outubro de 2017, essas duas atividades geraram 10.931 e 4.139 empregos formais, respectivamente, registrando também as duas maiores taxas de crescimento do estoque de trabalhadores – 1,7% e 2,5%, respectivamente. Por outro lado, as maiores taxas de retração foram apuradas pelas concessionárias de veículos (-2,5%) e pelas lojas de móveis e decoração (-2,3%).

A FecomercioSP afirma que, com inflação baixa, juros em queda e retração do desemprego, naturalmente a propensão a consumir das famílias se fortalece, resultando em aumento de receita para os estabelecimentos comerciais e, consequentemente, geração de novas vagas com carteira assinada. Diante desse quadro, as projeções seguem otimistas para o mês de novembro, principal no quesito de geração de vagas, já que antecede o Natal, a data mais importante para o setor.

Nota metodológica
A Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP) analisa o nível de emprego do comércio varejista. O campo de atuação está estratificado em 16 regiões do Estado de São Paulo e nove atividades do varejo: autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e lojas de departamento; matérias de construção; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecido e calçados; supermercado e outras atividades. As informações são extraídas dos registros do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e o impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

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