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Imprensa

Estoque de trabalhadores formais do varejo na região de Osasco recua 2,5% em um ano, o pior desempenho do Estado

Segundo a FecomercioSP, nos últimos doze meses foram eliminados 3.433 empregos com carteira assinada

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São Paulo, 2 de fevereiro de 2018– Em novembro, o comércio varejista na região de Osasco criou 1.577 postos de trabalho, resultado de 5.626 admissões contra 4.049 desligamentos. Entretanto, em doze meses, foram eliminados 3.433 empregos com carteira assinada. Assim, o varejo encerrou novembro com 134.376 trabalhadores formais, um recuo de 2,5% em relação ao mesmo mês de 2016, o pior resultado entre as 16 regiões analisadas no Estado.

As informações são da Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), elaborada com base nos dados do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e do impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, obtido com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

Das nove atividades analisadas, sete tiveram queda no estoque total de trabalhadores na comparação com novembro do ano anterior. Os destaques negativos foram nos segmentos: outras atividades, que eliminou 3.059 empregos com carteira assinada, uma redução de 11,3% no número de trabalhadores ativos; e lojas de móveis e decoração, que fechou 336 postos de trabalho, queda de 6,8% do estoque de trabalhadores formais.

Apenas dois segmentos registraram crescimento no estoque de empregados no mês de novembro: eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (1,6%); e autopeças e acessórios (0,7%). 

Desempenho estadual

Em novembro, o comércio varejista no Estado de São Paulo criou 15.206 postos de trabalho, o melhor desempenho em 2017, resultado de 81.615 admissões e 66.409 desligamentos. Foi o quinto mês consecutivo de geração de empregos formais. Com isso, o varejo paulista encerrou o mês com um estoque ativo de 2.088.284 trabalhadores formais, crescimento de 0,01% em relação a novembro de 2016. Embora tímida, essa é a segunda taxa positiva seguida desde abril de 2015.

No acumulado do ano, o saldo passou a ser positivo em 5.401 novos empregos, influenciado pelo setor de supermercados, com 7.545 vagas a mais. Entre dezembro de 2016 e novembro de 2017, 268 vagas foram abertas.

Para a assessoria econômica da FecomercioSP, os números do mercado de trabalho formal do comércio varejista no Estado de São Paulo em novembro são animadores. É o melhor resultado mensal em 2017, e o processo de reação fica mais evidente ao verificar que, em todos os meses do segundo semestre, o número de admissões foi superior ao de desligamentos.

Entre as nove atividades analisadas, cinco criaram empregos formais em novembro, com destaque para os setores de lojas de vestuário, tecidos e calçados (8.626 vagas); supermercados (4.189 vagas); e eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (2.876 vagas). Por outro lado, o segmento de autopeças e acessórios e o de materiais de construção fecharam 502 e 929 postos de trabalho, respectivamente.

A assessoria econômica da FecomercioSP reforça que o melhor resultado na geração de empregos formais visto em novembro é decorrência da necessidade de os estabelecimentos aumentarem o quadro de funcionários para atender à demanda do Natal, melhor data para o varejo, em conjunto com a melhora do ambiente econômico e das vendas. Mesmo assim, a expectativa é que ainda haja mais desligamentos que admissões no acumulado de 2017, porque, sazonalmente, o saldo de dezembro é negativo.

Nota metodológica

A Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP) analisa o nível de emprego do comércio varejista. O campo de atuação está estratificado em 16 regiões do Estado de São Paulo e nove atividades do varejo: autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e lojas de departamento; materiais de construção; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; supermercados; e outras atividades. As informações são extraídas dos registros do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e do impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais). 

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