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Imprensa

Faturamento do comércio varejista na região de Ribeirão Preto cresce 5,9% em outubro e atinge R$ 3,16 bilhões, aponta FecomercioSP

Segundo pesquisa da Entidade, esse é o 17º mês consecutivo que a região apresenta crescimento na comparação interanual

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São Paulo, 24 de janeiro de 2018 – Em outubro, o comércio varejista na região de Ribeirão Preto cresceu 5,9% na comparação com o mesmo mês do ano passado, e o faturamento real atingiu R$ 3,16 bilhões. Esse é o 17º mês consecutivo que a região apresenta avanço na comparação interanual. De janeiro a outubro, a variação também foi positiva (6,6%), e, no acumulado dos últimos 12 meses, a alta foi de 6,7%.  

Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) com base em informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP).

Entre as nove atividades analisadas pela pesquisa, sete registraram crescimento nas vendas. Apenas apresentaram queda as atividades de lojas de vestuário, tecidos e calçados (-2,3%); e supermercados (-0,5%), impactando negativamente o resultado final em 0,3 ponto porcentual (p.p.).

Os destaques positivos ficaram por conta dos segmentos de outras atividades (13%); materiais de construção (15,8%); e farmácias e perfumarias (11,1%); que, somados, colaboraram com 5 p.p. para o resultado geral.

Desempenho estadual

Em outubro, as vendas do comércio varejista no Estado de São Paulo cresceram 4,3% em relação ao mesmo mês de 2016 e atingiram R$ 52,7 bilhões, R$ 2,17 bilhões acima do apurado no mesmo período do ano anterior. Com esses resultados, a variação acumulada no ano de 2017 foi de 4,4%, que, em termos reais, representa um faturamento superior ao registrado entre janeiro e outubro de 2016 de R$ 21,2 bilhões.

Como tem sido recorrente há meses, em outubro, o desempenho do varejo foi positivo em todas as 16 regiões analisadas, com destaque para as regiões de Guarulhos (10,4%), Taubaté (8,4%) e Araçatuba (7,5%).

Todas as nove atividades pesquisadas mostraram aumento em seu faturamento real em outubro, com destaque para concessionárias de veículos (9,2%); outras atividades (3,3%); e materiais de construção (8,5%); que, somadas, contribuíram com 2,4 pontos porcentuais (p.p.) para o resultado geral.

De acordo com a FecomercioSP, o ciclo de recomposição das vendas varejistas permanece sustentado pela conjunção positiva de inflação, emprego e crédito, que elevou o nível de confiança das famílias e das empresas. O processo de recuperação permanece liderado pelo segmento de bens duráveis, o mais afetado pela crise 2014-2016, quando sofreu retração de vendas de 30%. As atividades ligadas ao comércio desses bens apresentaram um resultado acima das estimativas traçadas no início de 2017, o que indica que os consumidores estão mais seguros para a aquisição de bens dependentes de crédito, em função da melhoria de suas expectativas.

Expectativa

Segundo projeções da FecomercioSP, o faturamento real do varejo paulista continua apontando para um crescimento anual ao redor de 4% em 2017. Contribuem para esse cenário o bom desempenho do PIB trimestral e a melhora no nível do emprego, aliados à permanência de uma inflação sob controle e juros em queda, à estabilidade cambial e dos mercados, e aos resultados positivos na balança comercial.

Delegacia Regional Tributária Ribeirão Preto

Aguaí, Águas da Prata, Altinópolis, Aramina, Barretos, Barrinha, Batatais, Bebedouro, Brodowski, Caconde, Cajuru, Casa Branca, Cássia dos Coqueiros, Colina, Colômbia, Cravinhos, Cristais Paulista, Divinolândia, Dumont, Franca, Guaíra, Guará, Guariba, Guatapará, Igarapava, Ipuã, Itirapuã, Itobi, Ituverava, Jaborandi, Jaboticabal, Jardinópolis, Jeriquara, Luiz Antônio, Miguelópolis, Mococa, Monte Azul Paulista, Morro Agudo, Nuporanga, Orlândia, Patrocínio Paulista, Pedregulho, Pitangueiras, Pontal, Pradópolis, Restinga, Ribeirão Corrente, Ribeirão Preto, Rifaina, Sales Oliveira, Santa Cruz da Esperança, Santa Rosa de Viterbo, Santo Antônio da Alegria, São João da Boa Vista, São Joaquim da Barra, São José da Bela Vista, São José do Rio Pardo, São Sebastião da Grama, São Simão, Serra Azul, Serrana, Sertãozinho, Taiaçu, Taiúva, Tapiratiba, Taquaral, Terra Roxa, Vargem Grande do Sul, Viradouro.

Nota metodológica

A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV) utiliza dados da receita mensal informados pelas empresas varejistas ao governo paulista por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

As informações, segmentadas em 16 Delegacias Regionais Tributárias da Secretaria, englobam todos os municípios paulistas e nove setores (autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e lojas de departamentos; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; materiais de construção; supermercados; e outras atividades).

Os dados brutos são tratados tecnicamente de forma a se apurar o valor real das vendas em cada atividade e o seu volume total em cada região. Após a consolidação dessas informações, são obtidos os resultados de desempenho de todo o Estado.

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