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Imprensa

Faturamento do e-commerce da região do ABCD cresce 3,7% no segundo trimestre

Segundo a FecomercioSP, a receita atingiu R$ 283 milhões

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São Paulo, 05 de novembro de 2018 – O faturamento real do comércio eletrônico da região do ABCD foi de R$ 283 milhões no segundo trimestre de 2018, alta de 3,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Entretanto, no acumulado do ano, sofreu decréscimo de 1,1%.

Os resultados compõem a Pesquisa Conjuntural do Comércio Eletrônico (PCCE) elaborada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) por meio do seu Conselho de Comércio Eletrônico em parceria com a Ebit|Nielsen. A pesquisa traz dados sobre faturamento real, número de pedidos e tíquete médio, além de permitir mensurar a participação do e-commerce nas vendas totais do varejo (eletrônico e físico) no Estado de São Paulo, segmentado em 16 regiões.

Ainda de acordo com o levantamento, o número de pedidos do comércio eletrônico na região atingiu 674 mil nesse segundo trimestre, queda de 8,6%, se comparado ao primeiro trimestre de 2018. O tíquete médio (faturamento por pedido) ficou em R$ 419,21, acima da média estadual, um aumento de 2,8% em relação ao mesmo período de 2017. A participação da região no faturamento do varejo geral do e-commerce ficou em 3,1%.

Desempenho estadual
As vendas do comércio eletrônico no Estado de São Paulo cresceram 3,6% no segundo trimestre de 2018 em comparação ao mesmo período de 2017, atingindo R$ 4,07 bilhões. No primeiro semestre do ano, a taxa de crescimento real das vendas do setor foi de 4%.

A participação do e-commerce nas vendas do varejo paulista no segundo trimestre ficou em 2,5%, estável em relação ao mesmo período de 2017. O número de pedidos foi de 9,8 milhões, alta de 2,3% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. O tíquete médio no segundo trimestre de 2018 foi de R$ 412,96, ligeiramente acima do notado no primeiro trimestre deste ano (6,6%), que havia apontado uma média de R$ 387,24 em todo o Estado de São Paulo.

De acordo com a assessoria econômica da FecomercioSP, ainda que haja instabilidade política, o cenário conjuntural atual é mais favorável e, aparentemente, viabiliza a continuidade da recuperação nas vendas do comércio eletrônico. O ambiente macroeconômico está com a inflação mais controlada, aliada à trajetória de queda nas taxas de juros, favorecendo a manutenção do poder de compra das famílias.

A previsão da Entidade é que o quarto trimestre do ano registre bom desempenho para as vendas do comércio, já que conta com a realização da Black Friday, que é um dos melhores períodos para o varejo eletrônico.

Bens de consumo
Desde janeiro de 2018, a PCCE também traz informações sobre as vendas de três categorias de bens de consumo: duráveis, semiduráveis e não duráveis. Segundo a assessoria econômica da Entidade, ainda que, neste momento, não seja possível estabelecer uma trajetória das vendas, dada a ausência de informações anteriores, a pesquisa permite traçar um quadro geral do comércio eletrônico.

No segundo trimestre de 2018, os bens duráveis tiveram grande peso no faturamento do setor, concentrando 72,2% das receitas e 41,7% do número de pedidos, com um tíquete médio de R$ 714,74. O comércio de bens semiduráveis representa 17,6% das vendas, 35,2% do total de pedidos, com um valor médio de R$ 206,18, enquanto os não duráveis têm uma parcela de 10,2% do faturamento, 23% dos pedidos e tíquete médio de R$ 182,81.

“As vendas de TVs de tela grande, motivadas pela proximidade da Copa do Mundo de futebol, colaboraram para o aumento do tíquete médio e consequente elevação do faturamento do comércio eletrônico no segundo semestre de 2018”, diz Pedro Guasti, presidente do Conselho de E-commerce da FecomercioSP”.

Região do ABCD
Diadema, Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul.

Nota metodológica
A Pesquisa Conjuntural do Comércio Eletrônico (PCCE) é realizada trimestralmente pela FecomercioSP a partir de informações fornecidas pela Ebit|Nielsen. Além dos dados de faturamento real, número de pedidos e tíquete médio, a pesquisa permite mensurar a participação do comércio eletrônico nas vendas totais do varejo paulista. As informações são segmentadas em 16 regiões que englobam todos os 645 municípios paulistas e abrangem todas as atividades varejistas constantes do código CNAE 2.0.

Este ano, a PCCE passa a trazer também informações sobre as vendas de três categorias de bens de consumo: duráveis, semiduráveis e não duráveis. Entre os bens duráveis, estão: automóveis e veículos; Blu-ray; brinquedos; casa e decoração; CDs; colecionáveis; construção e ferramentas; discos de vinil; DVDs; eletrodomésticos; eletrônicos; fotografia; games; informática; instrumentos musicais; joias e relógios; telefonia e celulares. Os semiduráveis são compostos por itens de arte e antiguidade; artigos religiosos, para bebês e cia.; esporte e lazer; indústria, comércio e negócios; livros; moda e acessórios; Natal; papelaria e escritório. Já entre os não duráveis, estão: alimentos e bebidas; assinaturas de revistas; perfumaria e cosméticos; pet shop; saúde; serviços; sex shop; e tabacaria.

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