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Economia

Faturamento do setor de serviços paulistano cresce 14,6% em março, aponta FecomercioSP

Turismo, que apontou a melhor performance entre as atividades, impulsionou o índice

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Faturamento do setor de serviços paulistano cresce 14,6% em março, aponta FecomercioSP
Crescimento do setor de serviços está ligado à melhora da massa real de rendimentos causada pela inflação menor e pela alta do salário mínimo (Arte: TUTU)

Com faturamento real de R$ 61,1 bilhões, o setor de serviços da capital do Estado de São Paulo registrou, em março, o melhor desempenho em 13 anos, quando se deu início à Pesquisa Conjuntural do Setor de Serviços na Cidade de São Paulo (PCSS), elaborada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). O indicador cresceu 14,6% quando comparado a fevereiro, e 6,1% em relação a março de 2022. No acumulado de 12 meses, o setor avançou 9,2%.

No período, o setor de turismo seguiu registrando a melhor performance entre as atividades, ao obter faturamento superior a R$ 1,6 milhão, 50,3% a mais que o constatado em fevereiro e R$ 953 milhões acima do observado no terceiro mês de 2022. No acumulado de 12 meses, avançou 127%. Das 13 atividades que compõem o indicador, além do turismo, os setores que mais performaram em comparação a 2022 foram mercadologia e comunicação (79,7%) e construção civil (71,4%). Já os resultados negativos ficaram por conta dos setores de agenciamento, corretagem e intermediação (-18,9%), representação (-6,6%) e saúde (-14,1%).

Segundo levantamento da Federação, o segmento de mercadologia e comunicação registrou um faturamento de R$ 2,7 bilhões superior ao observado em 2022. Em relação a fevereiro, o setor avançou 18,3%, e no acumulado em 12 meses, alta de 37,2%. Já o setor de construção civil destacou um faturamento de R$ 674 milhões superior ao registrado em 2022. Em comparação a fevereiro, o avanço foi de 17,2%, e em 12 meses, alta de 35%.

Para a Entidade, o crescimento do setor de serviços, em março, está ligado à melhora da massa real de rendimentos causada pela inflação menor e pela alta do salário mínimo. É importante ressaltar que a categoria demorou mais a se recuperar da crise pandêmica, ainda que também seja a que sente a desaceleração da economia mais lentamente.

A dica da FecomercioSP para o empresário do setor é manter o orçamento sob controle, além de reavaliar o cenário e as estratégias para o resto do ano, uma vez que o efeito da política de alta dos juros deve se sobressair mais no segundo semestre, diante da desaceleração mais forte do consumo das famílias, dos efeitos do reajuste do salário mínimo e da queda da inflação se dissipando.

Acompanhe as diferentes pesquisas análises setoriais realizadas pela FecomercioSP e tenha mais conhecimento do mercado.

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