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Imprensa

Faturamento do varejo na região de Bauru tem alta de 7% e atinge R$ 1,6 bilhão em abril

Segundo a FecomercioSP, cifra é a maior para um mês de abril desde 2014

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São Paulo, 26 de julho de 2018 – Em abril, o comércio varejista na região de Bauru registrou faturamento real de R$ 1,6 bilhão, alta de 7% em relação ao mesmo mês de 2017. Essa cifra foi a maior para um mês de abril desde 2014. Nos primeiros quatro meses do ano, houve elevação de 6,8% e, no acumulado de doze meses, crescimento de 5,6%.  

Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PCCV), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) com base em informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP).  

Das nove atividades analisadas pela pesquisa, três tiveram queda nas vendas em relação a abril do ano passado. São elas: supermercados (-4,2%); lojas de vestuário, tecidos e calçados (-2,9%); e lojas de móveis e decoração (-12%), com impacto negativo de 1,8 ponto porcentual (p.p.) para o resultado geral do varejo.  

Entre os segmentos que tiveram alta nas vendas do varejo, destacam-se os de outras atividades (13,2%); de concessionária de veículos (25,4%); e de materiais de construção (27,2%). Somados, contribuíram positivamente com 7,2 pontos porcentuais.

Desempenho estadual
As vendas do comércio varejista no Estado de São Paulo atingiram R$ 52,9 bilhões em abril, alta real de 7,3% em relação ao mesmo período do ano passado. É a maior cifra registrada para um mês de abril desde 2008 e R$ 3,5 bilhões acima do apurado em abril de 2017. Com esse resultado, o faturamento real do setor acumulou altas de 6,8% no ano e de 5,5% nos últimos 12 meses.  

Como vem ocorrendo desde julho de 2017, as vendas do varejo cresceram em todas as 16 regiões do Estado, evidenciando o bom momento do comércio nesse início de ano. Em abril, os destaques ficaram por conta das regiões de Campinas e Guarulhos, cujo faturamento real avançou 12,9% e 12,5%, respectivamente.  

Entre as nove atividades pesquisadas, apenas os supermercados apresentaram queda nas vendas em relação a abril de 2017 (-4,2%), resultando em uma pressão negativa de 1,6 ponto porcentual (p.p.) no resultado geral. Por outro lado, os setores outras atividades (15,7%) e concessionárias de veículos (20,8%) foram determinantes para o desempenho geral, contribuindo com 5,3 pontos porcentuais  

Segundo a assessoria econômica da FecomercioSP, o bom momento do varejo até abril é explicado pela continuidade da tendência positiva do tripé de variáveis determinantes do consumo – inflação, emprego e crédito –, que contribuiu para manter em patamares razoáveis os níveis de confiança das famílias e das empresas. Entretanto, essa melhoria merece ser observada com maior atenção a partir de maio, quando os impactos da paralisação dos caminhoneiros refletiram de maneira sensível na percepção dos consumidores em função das altas já detectadas nos preços de vários itens essenciais.  

Expectativa
Apesar dos bons resultados mostrados até o quarto mês do ano, as frequentes turbulências políticas em ano eleitoral, cercadas por muitas incertezas e gerando volatilidade diária nos mercados, podem já, a partir de maio, mostrar impactos sobre o cenário econômico conjuntural, estima a Entidade. Por isso, a avaliação dos resultados de vendas de maio será para se começar a definir, com mais precisão, as tendências para o varejo até o fim do ano.  

Delegacia Regional Tributária Bauru
Águas de Santa Bárbara, Agudos, Anhembi, Arandu, Arealva, Areiópolis, Avaí, Avaré, Balbinos, Bariri, Barra Bonita, Bauru, Bocaina, Bofete, Boraceia, Borebi, Botucatu, Brotas, Cabrália Paulista, Cafelândia, Cerqueira César, Dois Córregos, Duartina, Getulina, Guaiçara, Guaimbê, Guarantã, Iacanga, Iaras, Igaraçu do Tietê, Itaí, Itajú, Itapuí, Itatinga, Jaú, Lençóis Paulista, Lins, Lucianópolis, Macatuba, Mineiros do Tietê, Paranapanema, Pardinho, Paulistânia, Pederneiras, Pirajuí, Piratininga, Pongaí, Pratânia, Presidente Alves, Promissão, Reginópolis, Sabino, São Manuel, Taquarituba, Torrinha, Ubirajara, Uru.  

Nota metodológica
A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV) utiliza dados da receita mensal informados pelas empresas varejistas ao governo paulista por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).  

As informações, segmentadas em 16 Delegacias Regionais Tributárias da Secretaria, englobam todos os municípios paulistas e nove setores (autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; materiais de construção; supermercados; e outras atividades).  

Os dados brutos são tratados tecnicamente de forma a apurar o valor real das vendas em cada atividade e o seu volume total em cada região. Após a consolidação dessas informações, são obtidos os resultados de desempenho de todo o Estado.

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