Notamos que você possui
um ad-blocker ativo!

Para acessar todo o conteúdo dessa página (imagens, infográficos, tabelas), por favor, sugerimos que desabilite o recurso.

Imprensa

Faturamento do varejo na região de Guarulhos tem alta de 2,6% e atinge R$ 2,8 bilhões em maio

Segundo pesquisa da FecomercioSP, apesar do crescimento, a região teve o segundo pior desempenho do Estado

Ajustar texto A+A-

Em maio, o comércio varejista na região de Guarulhos registrou o faturamento real de R$ 2,8 bilhões, alta de 2,6% em relação ao mesmo mês de 2016 – o segundo pior desempenho entre as 16 regiões analisadas no Estado de São Paulo. No acumulado dos cinco primeiros meses do ano, houve leve queda de 0,5% e nos últimos 12 meses, a retração foi de 1,4% nas vendas. Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com base em informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP).

Três das nove atividades analisadas apontaram retração no faturamento em maio, na comparação com mesmo mês de 2016. Os setores de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (-5,7%); lojas de vestuário, tecidos e calçados (-4,9%); e supermercados (-0,3%), e, em conjunto, impactaram negativamente com 0,9 ponto porcentual (p.p.) para o resultado geral.

Em contrapartida, os setores de outras atividades (10,7%); concessionárias de veículos (15,1%); e materiais de construção (4,9%) registraram os maiores crescimentos e, juntos, colaboraram com 2,8 p.p. para o faturamento do varejo em maio.

npccv_julho_gurulhos.[1]

Segundo a assessoria econômica da FecomercioSP, o comércio varejista na região de Guarulhos segue oscilando entre períodos negativos e positivos,sinalizando que se encontrou o novo patamar – mais baixo – de vendas no varejo da região. Para a Entidade, ainda não há indícios de recuperação consolidada das vendas em Guarulhos.

Desempenho estadual

O comércio varejista no Estado de São Paulo continua demonstrando melhor desempenho nas vendas deste ano do que os valores apurados ao longo de 2016. Em maio, o varejo paulista apontou alta de 5,6%, na comparação com o mesmo mês de 2016, alcançando faturamento real de R$ 50,4 bilhões, aproximadamente R$ 2,6 bilhões acima do valor apurado no mesmo período do ano passado. Com essa elevação, o setor já acumula três meses de crescimento no faturamento real na comparação interanual. Nos cinco primeiros meses deste ano, as vendas no varejo foram 3,3% maiores do que o mesmo período de 2016, com faturamento R$ R$ 7,8 bilhões superior. Considerando os últimos 12 meses, o setor apresentou alta de 2,5%.

Em maio, todas as 16 regiões analisadas pela Federação apresentaram crescimento no faturamento na comparação com maio de 2016. Os maiores avanços foram observados nas regiões de Araraquara (10,9%), Ribeirão Preto (8,9%) e ABCD (8,5%).

Das nove atividades pesquisadas, oito mostraram aumento em seu faturamento real em maio: concessionárias de veículos (13%); lojas de móveis e decoração (13%); eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (12,6%); autopeças e acessórios (10,3%); farmácias e perfumarias (10%); materiais de construção (5,6%); supermercados (3,8%); e outras atividades (2,3%), que juntas, contribuíram com 5,6 pontos porcentuais (p.p.) para o resultado geral do varejo. Somente o setor de lojas de vestuário, tecidos e calçados apresentou estabilidade em relação ao ano passado, com variação de -0,2%, não influenciando no resultado geral.

Segundo a FecomercioSP, em maio, as circunstâncias econômicas e políticas foram mais favoráveis do que no ano anterior, e o varejo mais uma vez respondeu positivamente a esse cenário. As quedas dos juros e da inflação, as melhorias na renda agrícola e das exportações e a injeção dos recursos de FGTS vinham compondo um quadro de sustentação da recuperação do consumo varejista, mas o indicador mais relevante, de acordo com a Entidade, foi a queda nos índices de desemprego, -0,7ponto porcentual no segundo trimestre, significando uma redução liquida de cerca de 650 mil desempregados no País.

Essa retomada do emprego no segundo trimestre de 2017, depois de nove índices negativos sucessivos, na análise da Federação, pode ser considerado o resultado positivo socialmente mais relevante entre aqueles obtidos recentemente, além de ser essencial para a consolidação do processo de recuperação, não apenas das vendas do varejo, mas de toda a economia.

Expectativa

De acordo com a FecomercioSP, os resultados de maio não alteraram a expectativa e a projeção de vendas para o fim do ano divulgadas no relatório anterior da Entidade. Embora ainda persistam fatores de turbulência no quadro político, o modelo adotado pela Federação para projetar o desempenho do varejo analisa o comportamento atual de variáveis econômicas determinantes do consumo que, até o presente, não mostraram mudanças relevantes.

Ao contrário, além da permanência da trajetória de quedasda inflação e dos juros, houve recordes positivos na balança comercial, bom desempenho do PIB trimestral e melhoria no nível do emprego. Com isso, e considerando o resultado consolidado de abril das vendas, as projeções da FecomercioSP continuam apontando para um crescimento anual de 5% em 2017, no faturamento real do varejo paulista.

Delegacia Regional Tributária Guarulhos

Arujá, Biritiba-Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Guararema Guarulhos, Itaquaquecetuba, Mairiporã, Mogi sas Cruzes, Poá, Salesópolis, Santa Isabel, Suzano.

Nota metodológica

A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV) utiliza dados da receita mensal informados pelas empresas varejistas ao governo paulista por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

As informações, segmentadas em 16 Delegacias Regionais Tributárias da Secretaria, englobam todos os municípios paulistas e nove setores (autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e lojas de departamentos; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; materiais de construção; supermercados; e outras atividades).

Os dados brutos são tratados tecnicamente de forma a se apurar o valor real das vendas em cada atividade e o seu volume total em cada região. Após a consolidação dessas informações, são obtidos os resultados de desempenho de todo o Estado.

Fechar (X)