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Imprensa

Faturamento do varejo paulista cresce 2,7% em julho e atinge R$ 54,4 bilhões, a maior cifra para o mês desde 2013

A FecomercioSP não prevê nenhuma mudança significativa na economia até o final do ano

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São Paulo, 08 de outubro de 2018 – As vendas do comércio varejista do Estado de São Paulo seguem trajetória ascendente e atingiram R$ 54,4 bilhões em julho, alta real de 2,7% em comparação ao mesmo período de 2017. Foi a maior cifra para o mês desde 2013. No ano, o faturamento real do setor cresceu 5,2%, o que representa um montante R$ 18,8 bilhões superior ao obtido no mesmo período de janeiro a julho de 2017. E, no acumulado de 12 meses, registrou alta de 5%.

Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PCCV), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com base em informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP).

No mês, oito das nove atividades pesquisadas tiveram expansão em seu faturamento real, no comparativo anual, com destaque para o grupo outras atividades (7,0%) – em que predomina o varejo de combustíveis –, e eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (4,8%). Juntas, essas altas contribuíram para o resultado geral com 1,7 ponto percentual (p.p.). Houve uma pequena queda no desempenho das lojas de vestuário, tecidos e calçados (-0,4%). No entanto, não exerceu impacto negativo significante nas vendas.

Segundo a assessoria econômica da FecomercioSP, com os resultados de vendas do varejo em julho, nota-se a permanência dos padrões positivos na curva de desempenho do comércio, dando indícios de que essa tendência permaneça até o final do ano, mesmo em meio a um ambiente político eleitoral acirrado. As projeções apontam para um crescimento anual de aproximadamente 4% em 2018, mantendo o patamar da estimativa anterior.

Expectativa
Na análise da Entidade, se o dólar continuar em alta e pressionar a inflação, isso poderá diminuir o poder de compra dos consumidores e obrigar o Banco Central a aumentar os juros. Nesse caso, é possível que as vendas cresçam menos do que o estimado. Mas nenhuma mudança de rumo importante na economia é esperada até o final deste ano.

A FecomercioSP recomenda que o empresário evite o endividamento e a manutenção de grandes estoques, além de ser aconselhável o gerenciamento cauteloso do capital de giro, mantendo o máximo possível de liquidez do negócio.

Capital paulista
As vendas do varejo na capital paulista, em julho, registraram alta de 1,2% em relação ao mesmo mês do ano passado, atingindo R$ 16,7 bilhões. No entanto, foi um desempenho similar ao mês de julho e, pelo sexto mês consecutivo, a capital mostrou uma taxa de vendas varejistas abaixo da observada na média estadual. Assim, a taxa acumulada no ano foi de 3,9%, o que representa um incremento de R$ 4,4 bilhões em comparação ao apurado entre janeiro e julho do ano passado.

Das nove atividades analisadas, seis registraram crescimento nas vendas em julho, se comparadas ao mesmo mês de 2017, com destaque para o grupo de outras atividades (8,0%) e concessionárias de veículos (2,0%). Somadas, contribuíram com 1,4 ponto percentual (p.p.) para o desempenho geral.

Por outro lado, as quedas foram observadas nas atividades de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (4,6%) e nas lojas de vestuário, tecidos e calçados (1,8%), o que ocasionou uma pressão negativa de 0,5 ponto percentual (p.p.).

Nota metodológica
A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV) utiliza dados da receita mensal informados pelas empresas varejistas ao governo paulista por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

As informações, segmentadas em 16 Delegacias Regionais Tributárias da Secretaria, englobam todos os municípios paulistas e nove setores (autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e lojas de departamentos; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; materiais de construção; supermercados; e outras atividades).

Os dados brutos são tratados tecnicamente de forma a se apurar o valor real das vendas em cada atividade e o seu volume total em cada região. Após a consolidação dessas informações, são obtidos os resultados de desempenho de todo o Estado.

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