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Imprensa

Faturamento do varejo paulista cresce 6,4% em outubro e atinge R$ 58,7 bilhões

Segundo a FecomercioSP, foi a terceira maior cifra para um mês de outubro desde o começo da série histórica, em 2008

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São Paulo, 09 de janeiro de 2019 – As vendas do comércio varejista no Estado de São Paulo seguiram a trajetória ascendente e atingiram R$ 58,7 bilhões em outubro, alta real de 6,4% em comparação ao mesmo período de 2017. Foi a terceira maior cifra para um mês de outubro desde o começo da série histórica, em 2008. No ano, o faturamento real do setor cresceu 5,3%, o que representa um montante de R$ 27,9 bilhões maior do que o obtido no período de janeiro a outubro de 2017. No acumulado de 12 meses, apontou alta de 4,9%.

Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PCCV), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com base em informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP).

No mês, todas as nove atividades pesquisadas obtiveram expansão em seu faturamento real no comparativo anual, com destaque para os setores de outras atividades (9,1%) – em que predomina o varejo de combustíveis – e concessionárias de veículos (8,8%). Juntos, contribuíram para o resultado geral com 3 pontos porcentuais (p.p.).

De acordo com a assessoria econômica da FecomercioSP, o valor das vendas reais registrado pelo varejo em outubro foi o maior do ano até o momento. Isso evidencia o ciclo já consolidado de retomada do comércio após a crise de 2014/2016. Além disso, esse desempenho foi conseguido no mês que foi o auge do clima político, com a realização dos dois turnos eleitorais, e a definição dos novos presidente, governadores e bancadas parlamentares.

Expectativa
Na análise da Entidade, os dois últimos meses do ano devem manter o padrão observado ao longo de 2018 até outubro, registrando taxas positivas de variação mensal de vendas. Isso em razão da manutenção do bom comportamento das principais variáveis econômicas determinantes do consumo: inflação, emprego e crédito.

Para a Federação, tomando como referência a trajetória recente dos principais indicadores de confiança e de intenção de consumo, as projeções permanecem apontando para um crescimento anual ao redor de 5% em 2018, no faturamento real do varejo paulista, desempenho muito positivo, considerando que também em 2017 ocorreu expansão de 4,2% nas vendas do comércio paulista.

Capital paulista
As vendas do varejo na capital paulista, em outubro, registraram alta de 6% em relação ao mesmo mês do ano passado, atingindo R$18,1 bilhões. Foi a segunda maior cifra para um mês de outubro desde o começo da série histórica, em 2008. A taxa acumulada no ano foi de 4,1%, o que representa um incremento de R$ 6,8 bilhões em comparação ao apurado entre janeiro e outubro do ano passado. No acumulado de 12 meses, registrou alta de 3,7%.

Em outubro, todas as nove atividades pesquisadas obtiveram expansão em seu faturamento real, no comparativo anual, com destaque para os grupos de outras atividades (10,4%) e concessionárias de veículos (10%). Juntos, contribuíram para o resultado geral com 3,2 pontos porcentuais (p.p.).

Nota metodológica
A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV) utiliza dados da receita mensal informados pelas empresas varejistas ao governo paulista por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

As informações, segmentadas em 16 Delegacias Regionais Tributárias da Secretaria, englobam todos os municípios paulistas e nove setores (autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e lojas de departamentos; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; materiais de construção; supermercados; e outras atividades).

Os dados brutos são tratados tecnicamente de forma a se apurar o valor real das vendas em cada atividade e o seu volume total em cada região. Após a consolidação dessas informações, são obtidos os resultados de desempenho de todo o Estado.

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