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Imprensa

Faturamento real do comércio eletrônico na região do ABCD cresce 5,8% em 2016, o segundo melhor desempenho Estado, aponta FecomercioSP

Foram 2,5 milhões de pedidos no comércio eletrônico da região no ano, queda de 1,6 % na comparação com 2015

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São Paulo, 19 de abril de 2017 - O faturamento real do comércio eletrônico na região do ABCD atingiu R$ 1,0 bilhão em 2016, alta de 5,8% em relação ao ano anterior. O resultado representou o segundo melhor desempenho entre as dezesseis regiões analisadas na pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), realizada por meio do seu Conselho de Comércio Eletrônico, em parceria com a Ebit. 

A pesquisa mostra que em 2016 foram 2,5 milhões de pedidos no comércio eletrônico da região, queda de 1,6 % na comparação com 2015 (2,6 milhões) com tíquete médio de R$ 400,23 ante R$ 372,22 observados em 2015. Já a participação do e-commerce no faturamento do varejo geral foi de 3,1% em 2016. 

Ainda de acordo com o estudo, no quarto trimestre de 2016 o comércio eletrônico faturou R$ 353,8 milhões na região do ABCD, alta de 38,3% em relação ao mesmo período de 2015, o segundo melhor desempenho do Estado de São Paulo. 

O tíquete médio (faturamento por pedido) também subiu, 30,8% ao passar de R$ 330,20 no quarto trimestre de 2015 para R$ 431,97 no mesmo período de 2016. A participação do e-commerce no faturamento do varejo geral subiu 0,9 p.p. ao passar de 2,9% para 3,8%, que juntamente com Araçatuba representa a maior taxa de participação entre as regiões pesquisadas. 

Desempenho Estadual
O ano de 2016 foi intenso e repleto de altos e baixos para toda a economia nacional e não foi diferente para o comércio eletrônico do Estado de São Paulo. O setor iniciou o ano em baixa, com queda de 7,4% no primeiro trimestre, em relação ao mesmo período do ano anterior; já no segundo trimestre, as receitas registraram alta de 1,4%, voltando a cair no terceiro trimestre, com recuo de 6,6% na mesma base comparativa. Por fim, no 4º trimestre do ano o setor voltou a crescer, com faturamento real de R$ 5 bilhões, apontando alta de 5,7% na comparação com o quarto trimestre de 2015. 

No acumulado de 2016, as vendas do comércio eletrônico paulista registraram queda de 1,4% – segundo ano consecutivo de desempenho negativo no acumulado do ano. 

A participação do e-commerce nas vendas do varejo paulista no quarto trimestre ficou em 3,1%, leve alta de 0,1 ponto porcentual (p.p.) na comparação com o mesmo período de 2015. Já o número de pedidos, no período, caiu 3,2%: de 12,413 milhões no quarto trimestre de 2015, para 12,014 no mesmo período de 2016. O valor médio por pedido subiu 9,2%, passando dos R$ 381,52 para R$ 416,64, no comparativo com o quarto trimestre de 2015. 

Para a assessoria econômica da FecomercioSP, as vendas do comércio eletrônico paulista encerraram o último ano com recuo em seu faturamento real, porém mostrou recuperação no quarto trimestre do ano em virtude do aquecimento provocado pelas vendas de novembro, decorrentes da Black Friday. 

A Entidade ressalta que o comércio eletrônico sentiu mais ao longo de 2016 os efeitos da restrição de renda causada pelo aumento nos preços, pelas taxas de juros e pelo desemprego, provavelmente, por comercializar produtos variados, de maior valor agregado (eletroeletrônicos e eletroportáteis em sua maioria). Para grande parte da população, a aquisição desses produtos só pode ser feita por meio da tomada de crédito e parcelamento. 

Apesar do e-commerce ter contabilizado a segunda queda anual em seu faturamento real, a Federação acredita que este processo de baixas esteja próximo do fim, tendo em vista que grande parte dos agentes (consumidores e empresários) sinalizam um aumento em seu nível de confiança, bem como uma maior estabilidade nos preços dos produtos básicos e uma redução nas taxas de juros que deve se perpetuar ao longo do ano. 

Região do ABCD
Diadema, Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande Da Serra, Santo André, São Bernardo Do Campo, São Caetano Do Sul. 

Nota metodológica
A Pesquisa Conjuntural do Comércio Eletrônico FecomercioSP/Ebit (PCCE) para o Estado de São Paulo é realizada com dados fornecidos pela Ebit e permite análise sobre a participação do comércio eletrônico no varejo paulista. As informações são segmentadas pelas 16 regiões definidas pelas Delegacias Regionais Tributárias que englobam todos os 648 municípios paulistas e abrangem todas as atividades varejistas constantes do código CNAE 2.0.

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