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Editorial

FecomercioSP aprova medidas microeconômicas e acredita que ações garantem autonomia aos empresários e trabalhadores

Para a Entidade, medidas são o primeiro passo para tornar o País mais fácil para empreender e deixar cada vez mais nas mãos de trabalhadores e empresários as decisões econômicas

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FecomercioSP aprova medidas microeconômicas e acredita que ações garantem autonomia aos empresários e trabalhadores

De acordo com a Federação, as medidas atendem a muitas demandas de vários setores econômicos e, ao mesmo tempo, não oneram o caixa do governo
(PixAbay)

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) considera positivo o pacote de medidas microeconômicas anunciadas pelo governo federal nesta quinta-feira (15), ainda que de forma inicial e relativamente tímida. Para a Entidade, ele complementa as reformas macros como o teto dos gastos, futuras reformas previdenciária e trabalhista, entre outras, pleiteadas pelo governo. 

De acordo com a Federação, o conjunto de medidas tem um novo direcionamento claro: tornar o Brasil uma economia de mercado. O conceito dessas medidas converge com as de fundo mais estrutural e urgentes. Sob esse aspecto já é algo positivo, dado que não vinha sendo incomum a adoção de medidas contraditórias entre si no passado recente. 

A FecomercioSP ressalta que esse pacote visa tornar o País mais fácil para empreender e deixar cada vez mais nas mãos de trabalhadores e empresários as decisões econômicas, tornando indivíduos e empresas menos dependentes do setor público, ainda muito presente sob a forma de grande provedor. Na análise da Entidade, essas medidas são de uma forma ou de outra, demandas muito antigas, diagnosticadas por empresários, investidores estrangeiros e até mesmo contidas em estudos internacionais como o Doing Business

Nesse sentido, a equipe econômica apenas avançou sobre pontos que eram basicamente unanimidade, como a redução dos 10% extras do FGTS e a criação de uma estrutura concentrada para agilizar a abertura e o fechamento de empresas. É importante ressaltar que a FecomercioSP tinha pleitos e sugestões para uma espécie de Poupa Tempo do Empresário, muito semelhante ao que está sendo proposto. 

De acordo com a Federação, as medidas de forma geral têm dois pontos positivos, pois são modernas e atendem a muitas demandas de vários setores econômicos e, ao mesmo tempo, não oneram o caixa do governo, que está diante de uma enorme batalha para equilibrar as suas contas. 

Crédito para PME's

Com relação às medidas que visam facilitar o acesso ao crédito às micro, pequenas e médias empresas, anunciadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no início da semana, a FecomercioSP considera benéficas, uma vez que irão simplificar e agilizar a contratação de crédito para o segmento, ampliando o montante de recursos ofertados. 

Na análise da Entidade, medidas como a ampliação do prazo nos financiamentos contratados através do BNDES de 5 para 10 anos, aumento do limite de crédito do Cartão BNDES de R$ 1 milhão para R$ 2 milhões e ampliação da cobertura do Fundo Garantidor de Investimentos (FGI) de 50% para 70%, são benéficas ao varejo nacional.

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