Em meio à crise econômica que afeta o mercado brasileiro, ganham espaço as marcas que conseguem fidelizar seus clientes. Quando gerenciadas de forma correta, as marcas têm o poder de influenciar os clientes, que optam por determinado produto frente à concorrência.

O ranking da Interbrand, consultoria global que avalia as marcas, mostra isso: em 2014, a soma do valor das 25 empresas brasileiras mais valiosas ultrapassou R$ 100 bilhões.

Os resultados apontam que 74% do valor total das marcas está concentrado nos setores de serviços financeiros e bebidas. O financeiro segue na liderança, com 49% de todo o portfólio, devido às altas margens de lucratividade, comprometimento com investimentos e forte laço emocional com os consumidores, como é o caso de bancos.

O setor de bebidas, vice-líder, representa 24% e é o terceiro com mais marcas representadas. 

Como construir uma marca

Segundo o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), a marca é todo sinal distintivo, visualmente perceptível, que identifica e distingue produtos e serviços, bem como certifica a conformidade dos mesmos com determinadas normas ou especificações técnicas.

Após a criação de uma marca, é necessário o registro no INPI, para protegê-la legalmente contra prováveis copiadores. Ter uma marca registrada garante ao seu proprietário o direito de uso exclusivo no território nacional em seu ramo de atividade econômica. Além disso, o registro de uma marca evita que o produto sofra imitações ou adaptações. De uma forma geral, podemos assinalar que a marca é a identidade de um produto.

A marca de uma empresa ou produto pode ser um nome, um som, uma imagem, uma palavra, ou até mesmo uma letra, que faz com que as pessoas identifiquem um produto. Ao mesmo tempo, a marca deve ser simples, lembrar a finalidade do produto, ser fácil de memorizar e de pronunciar.