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Economia

Índice de expansão do comércio paulistano registra 66,2 pontos em março, pior resultado desde 2011

Segundo FecomercioSP, indicador retraiu 2,3% em relação a fevereiro e 23,2% no comparativo anual

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Índice de expansão do comércio paulistano registra 66,2 pontos em março, pior resultado desde 2011

Indicador analisa as expectativas para contratações de funcinários e o nível de investimento das empresas
(Arte/TUTU)

OÍndice de Expansão do Comércio (IEC) voltou a cair em março, registrando com isso a terceira retração consecutiva neste ano ao atingir 66,2 pontos, recuo de 2,3% na comparação com o mês anterior. Em relação ao mesmo período de 2015, a redução foi de 23,2%. Os fatores que influenciaram a nova queda foi a continuidade na redução dos quadros de funcionários nas empresas e a baixa disposição dos empresários para investir nos seus negócios. A pesquisa é realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). 

O subíndice Expectativas para Contratação de Funcionários (um dos indicadores que compõe a pesquisa) reduziu 3,2% em relação a fevereiro ao passar de 76,2 para 73,7 pontos. Na comparação anual, a queda foi de 24,2%. De acordo com a assessoria econômica da Federação, as duas elevações na expectativa de contratação registradas em novembro e dezembro refletiram a sazonalidade da movimentação do varejo no fim de ano, visto que, já nos primeiros meses de 2016, o indicador voltou a cair e, em março, registrou o pior patamar desde março de 2011.

O Nível de Investimento das Empresas, outro componente do IEC, que sinaliza se o empresário está ou não disposto a investir em novas instalações ou equipamentos, também recuou na comparação mensal (-1%) e passou de 59,3 pontos em fevereiro para 58,7 pontos em março. Na comparação anual, a queda foi ainda mais significativa (-22%). 

Para a assessoria econômica da FecomercioSP, a disposição do empresariado para empregar e investir é muito pequena. A taxa de desemprego, conforme projeções da entidade, pode atingir os 10% ainda no primeiro semestre deste ano e quase três milhões de postos de trabalho deverão ser fechados em 2016, fato que pode reduzir ainda mais o patamar atual do Índice de Expansão do Comércio.

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