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Imprensa

Índice de segurança de crédito cresce 4,5% e atinge 82,5 pontos em janeiro, aponta FecomercioSP

Segundo pesquisa da Entidade, o pagamento do 13º salário e a melhora de variáveis econômicas, como emprego, garantiram o bom resultado no mês

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São Paulo, 23 de janeiro de 2018 - A Pesquisa de Risco e Intenção e Endividamento (PRIE), elaborada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) aponta que, em janeiro, 19,1% dos consumidores paulistanos pretendem comprar algum produto com pagamento parcelado ou financiado nos próximos três meses. Com isso, o Índice de Intenção de Financiamento atingiu 39,8 pontos em janeiro, ante os 18,3 pontos vistos em dezembro de 2017.

O resultado de janeiro foi impactado pela alteração de uma das perguntas da pesquisa, que pretende medir a propensão de o consumidor contrair financiamento. A FecomercioSP ressalta que o objetivo foi torná-la mais simples e objetiva e, com isso, facilitar o entendimento do entrevistado. Nesse sentido, a questão "Nos próximos três meses, você planeja pegar algum financiamento ou empréstimo para adquirir algum bem?" foi alterada para "Nos próximos três meses, você está pensando em comprar algum produto com pagamento parcelado ou financiamento?".

Os três indicadores que compõem a pesquisa apresentaram alta em janeiro em relação a dezembro e também no comparativo anual. O índice de segurança de crédito, que mede a capacidade de pagamento de dívidas com base na posse de reservas financeiras, atingiu 82,5 pontos no mês, ante os 79 pontos vistos em dezembro, elevações de 4,5% no comparativo mensal e de 1,9% em relação a janeiro de 2017.

Entre os endividados, o índice foi de 66,3 pontos, alta de 7,9% em relação a dezembro e 10,6% no comparativo com o mesmo período do ano passado. Já entre os não endividados, o indicador marcou 100,5 pontos, elevações de 1,4% na comparação mensal e de 0,3% em relação a janeiro de 2017.

Para a assessoria econômica da FecomercioSP, 2018 começou com bons indícios, e a expectativa é que os resultados permaneçam positivos ao longo do ano. Segundo a Entidade, o pagamento do décimo terceiro salário e a melhora de variáveis econômicas (como emprego) garantiram o bom resultado em janeiro. Com mais gente empregada, aumenta-se a posse de reservas financeiras e, consequentemente, menor exposição ao risco de crédito - seja por parte dos consumidores, seja por parte do sistema financeiro. A FecomercioSP estima que, com a manutenção da retomada da economia, a propensão a se endividar e a segurança de crédito continuem crescendo.

Aplicações
A poupança é a aplicação preferida dos paulistanos. Em janeiro, 59,6% dos aplicadores tinham na poupança o principal destino dos seus recursos. Renda fixa vem em segundo lugar, com 21,7%, seguida por previdência privada (9,7%) e ações (4,1%). Outros investimentos somam 4,9%.

A assessoria econômica da Entidade acredita que em breve pode haver uma retomada das aplicações da poupança tradicional, justamente em decorrência da queda dos juros básicos, que reduziram os ganhos nominais de aplicações em CDBs e outros títulos de renda fixa. Nesse contexto de juros em queda e retomada da economia, as aplicações em renda variável podem ganhar mais espaço neste ano. A previdência privada, também na esteira do tema do momento (a Reforma da Previdência), tende a ser outra boa opção.

Sobre a PRIE
A Pesquisa de Risco e Intenção de Endividamento (PRIE), apurada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), tem o objetivo de acompanhar o interesse dos paulistanos em contrair crédito e a evolução da proporção de famílias endividadas na capital paulista que possuam aplicações financeiras, gerando um índice de risco inerente a essas operações. Os dados que compõem a PRIE são coletados em 2,2 mil entrevistas mensais realizadas na cidade de São Paulo.

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