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Economia

Interior impulsiona faturamento do comércio eletrônico paulista em 2015

Enquanto faturamento real do e-commerce na região metropolitana registrou queda de 5,7% em 2015, vendas no litoral e no interior apresentaram aumento de 6,3%

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Interior impulsiona faturamento do comércio eletrônico paulista em 2015

O comércio eletrônico paulista registrou faturamento real de R$ 15,1 bilhões em 2015
(PixAbay)

Em 2015, as regiões de Litoral, Taubaté e Presidente Prudente ocuparam, respectivamente, a primeira, a terceira e a quarta posição no ranking de participação do e-commerce no varejo restrito (que não considera o faturamento dos setores de material de construção, autopeças e acessórios e concessionárias de veículos) de todo o Estado de São Paulo. Na região do Litoral, a participação passou de 4,5% em 2014 para 4,4% em 2015; a de Taubaté registrou 3,9%, ante 3,5% no ano anterior; em Presidente Prudente ela foi de 3,3% para 3,9% em 2015. 

Por outro lado, as regiões de Sorocaba (2,6%), São José do Rio Preto (2,6%) e Osasco (2,1%) foram as que obtiveram as menores participações do comércio online no ano. É o que aponta a segunda edição da pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), realizada por meio de seu Conselho de Comércio Eletrônico, em parceria com a E-bit.

A Pesquisa Conjuntural do Comércio Eletrônico FecomercioSP/E-bit traça as comparações entre o faturamento mensal do e-commerce e das lojas físicas no Estado, segmentadas em 16 regiões. Também são disponibilizados dados sobre os números de pedidos, tíquete médio e variações reais e nominais das vendas do setor.

Com relação ao gasto por pedido, Marília (R$ 425), Araçatuba (R$ 415) e Taubaté (R$ 408) se destacaram com o melhor tíquete médio do Estado no ano passado. Já as regiões de Osasco (R$ 366), Guarulhos (R$ 351) e ABDC (R$ 350) foram as que apresentaram os menores gastos por pedidos no varejo online, superando apenas a capital (R$ 346).

A queda do faturamento real do e-commerce no Estado em 2015 (-0,6%) foi puxada pelo forte recuo do faturamento registrado na região metropolitana (-5,7%). No litoral e no interior, o comércio eletrônico apresentou alta de 6,3% do faturamento real. Com isso, enquanto a participação do comércio eletrônico no varejo total caiu de 3,7% em 2014 para 3,6% em 2015 na região metropolitana, ela subiu de 3% para 3,3% no litoral e no interior.

Desempenho estadual 

O comércio eletrônico paulista registrou faturamento real (já descontada a inflação) de R$ 15,1 bilhões em 2015, queda de 0,6% na comparação com 2014, quando alcançou R$ 15,2 bilhões. Em termos nominais, o setor apresentou alta de 8,4% na comparação com 2014, uma significativa desaceleração em relação aos 26,4% de crescimento registrado entre 2013 e 2014. É o que aponta a segunda edição da pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), realizada por meio de seu Conselho de Comércio Eletrônico, em parceria com a E-bit.

O varejo online paulista fechou o ano de 2015 com aproximadamente 41 milhões de pedidos, com tíquete médio de R$ 368. Apesar da leve retração em termos reais, o comércio eletrônico apresentou um desempenho superior ao do varejo restrito (que não considera o faturamento dos setores de material de construção, autopeças e acessórios e concessionárias de veículos) e respondeu por 3,5% do total do faturamento do varejo, que atingiu aproximadamente R$ 436,1 bilhões no ano. Em 2014, a participação do e-commerce no faturamento total do varejo restrito estava em 3,3%.

Segundo a Federação, o comércio eletrônico ainda ganha espaço por causa da mudança de comportamento do consumidor e da diversidade de produtos disponíveis, mas também sente os efeitos da inflação elevada, dos juros altos, da escassez de crédito e do aumento do desemprego. Além disso, a disseminação das compras pela internet, mais frequentes entre os consumidores mais escolarizados e de maior renda, perdeu força nas camadas mais pobres, as mais afetadas pela crise.

No último trimestre do ano, o faturamento real do varejo online registrou R$ 4,5 bilhões, queda de 5% em relação a 2014 (R$ 4,7 bilhões).

A pesquisa mostra ainda que novembro se reafirmou como o principal mês do ano para o varejo eletrônico paulista. No mês, o faturamento real atingiu R$ 2 bilhões, o que representou 13% do faturamento do ano e 5,2% do faturamento de todo o varejo restrito (a participação em todo o ano de 2015 ficou em 3,5%).

A Black Friday também ganhou relevância no calendário do comércio paulista, já que a participação do varejo eletrônico nas vendas do mês saltou de 4,1% em novembro de 2013 para 4,8% em 2014 e 5,2% em 2015.

Ranking de faturamento 2015

1° - Capital: R$ 5.545.146.892

2° - Campinas: R$ 1.314.897.923          

3° - Osasco: R$ 1.033.435.527

4° - ABCD: R$ 905.580.939

5° -Taubaté: R$ 792.477.223

6° - Guarulhos: R$ 769.920.245

7° - Litoral: R$ 709.594.617                                                                                                    

8° - Jundiaí: R$ 698.292.795

9° - Ribeirão Preto: R$ 681.262.685

10° - Sorocaba: R$ 610.305.654

11° - Bauru: R$ 412.832.707

12° - Araraquara: R$ 405.017.095

13° - S.J.do Rio Preto: R$ 367.709.203        

14° - Marília: R$ 315.917.520

15° - Presidente Prudente: R$ 257.851.795

16° - Araçatuba: R$ 242.773.698

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