Os projetos inscritos no 5º Prêmio Fecomercio de Sustentabilidade passarão por um rigoroso processo de análise para a escolha dos vencedores. Com ampla experiência em projetos que envolvem a sustentabilidade, os jurados deverão utilizar a “inovação” como principal critério de avaliação.

“O prêmio efetivamente tem identificado ideias boas e acaba sendo um grande estímulo para quem ganha, não só pelo dinheiro recebido, mas também pelo prestígio em ganhar. Vemos pelo número de projetos inscritos, que é muito grande. Há uma verdadeira torcida e uma grande ansiedade entre os vários concorrentes”, comenta José Goldemberg, presidente do Conselho de Sustentabilidade da FecomercioSP, entidade que promove a premiação.

Goldemberg, que integra o corpo de jurados, é doutor em Ciências Físicas, foi presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, presidente da Companhia Energética de São Paulo, reitor da USP, secretário de Ciência e Tecnologia, secretário do Meio Ambiente da Presidência da República e ministro de Estado da Educação do Governo Federal e secretário de Meio Ambiente do Estado de São Paulo. Em 2008, recebeu o prêmio “Blue Planet Prize”, da Asahi Glass Foundation (Japão), e, em 2010, o “Trieste Science Prize”, da Academia de Ciências do Terceiro Mundo.

Para a jurada Fátima Cristina Cardoso, country manager da Fundação Solidaridad no Brasil, a premiação estimula todos que estão na cadeia do varejo - de empresários a estudantes - a pensar em soluções inovadoras para a área. “Principalmente para quem não costuma ter muita visibilidade, como os pequenos empresários e os estudantes, é uma oportunidade para mostrar o seu trabalho e até atrair investidores. Com isso, podem gerar negócios sustentáveis”, observa Fátima, que é responsável por vários projetos de cadeias de produção sustentáveis.

A jurada também é jornalista com mestrado em Ciência Ambiental, e especialista em Gestão Socioambiental, em Desenvolvimento Rural e em Responsabilidade Social Corporativa. Possui extensa carreira na mídia brasileira e é pesquisadora do Núcleo de Economia Socioambiental da Universidade de São Paulo (USP).

O terceiro jurado, Emerson Kapaz, reforça que um prêmio com esta qualidade e repercussão nacional agrega valor ao trabalho de qualquer profissional, independentemente de chegar ao final do processo ou não. “É uma experiência que traz amadurecimento e conhecimento a todos que passam por ela. Além disso, o mundo está nos mostrando que não é mais possível uma empresa ser vencedora sem ter nos seus critérios de análise a questão da sustentabilidade e da valorização do ambiente externo onde ela atua”, comenta Kapaz, que é sócio e presidente do Conselho de Administração da Elka Plásticos Ltda., e criador e dirigente da ALEK Consultoria Empresarial.

O executivo já foi presidente e é um dos fundadores da Abrinq e da Fundação Abrinq, criada para defender os direitos da criança e do adolescente. Foi secretário de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico de São Paulo de 1994 a 1998, e deputado federal em 1998, quando criou e foi relator da Lei das Sociedades Anônimas e da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Foi ainda presidente-executivo do Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO) e diretor-executivo do Instituto para o Desenvolvimento do Varejo (IDV).

Nesta quinta edição, os três jurados apostam que boa parte dos projetos inscritos terá relação com a crise no abastecimento de água e a possibilidade de racionamento de energia, preocupações que atingem o país todo.

As inscrições para o prêmio estão abertas até o dia 10 de agosto deste ano e podem ser feitas aqui