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Negócios

Obras e divulgação viabilizam acesso a espaços culturais

Guia mapeia locais que conseguem receber adequadamente pessoas com deficiência

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Obras e divulgação viabilizam acesso a espaços culturais

Para especialista, dois pontos impedem os empreendimentos de tornar o local acessível: informação e sensibilização dos gestores e o custo do recursos
(Arte/TUTU)

Por Jamille Niero

Equipamentos culturais também devem ser acessíveis às pessoas com deficiência e, para que usufruam desses locais, a informação é necessária. Foi com esse objetivo que o Instituto Mara Gabrilli (IMG) produziu o Guia de Acessibilidade Cultural da Cidade de São Paulo.

Lançada em 2012 e atualizado em 2014, a publicação reúne 251 espaços como museus, centros culturais, teatros, cinemas, galerias de arte, bibliotecas e escolas de formação artística. De fácil consulta, o guia agrupa os locais por regiões da cidade e oferece informações gerais sobre a acessibilidade, além de detalhes dos recursos disponibilizados conforme o tipo de deficiência.

“Uma das bandeiras do instituto é levar informação para as pessoas com deficiência. A ideia é ampliar o acesso e a inclusão. Percebíamos que há espaço adaptados, mas a informação de que existem não chega a esse segmento, que não usufrui justamente por não saber que eles existem”, diz Camila Nascimento, diretora-executiva do IMG.

Do primeiro para o segundo volume, 66 espaços foram adicionados. Mensalmente, a página do guia na internet recebe, em média, 20 mil acessos.

Para Camila, dois pontos essenciais costumam impedir os empreendimentos de tornar o local acessível. Um deles é a informação e a sensibilização dos gestores, que fazem a programação. Outro ponto é o recurso, já que todas essas adaptações têm um custo e, para isso, precisam ser planejadas. “A falta de planificação, às vezes, impede que a verba seja viabilizada”, diz.

Um exemplo de espaço que incluiu a acessibilidade desde a construção foi o Museu TAM, fundado em 2006 na cidade de São Carlos (interior paulista). Equipado para receber adequadamente as pessoas com deficiências física, visual e auditiva, o museu contratou uma empresa especializada em projetos museológicos, que cuidou dos detalhes desde a planta.

Para os cadeirantes, o museu disponibiliza elevador e rampas de acesso, que seguem o padrão normativo. Aos visitantes com deficiências visuais e/ou auditivas, a instituição oferece um educador para auxílio ao acesso às aeronaves e roteiros em áudio. Mensalmente, o local recebe cerca de 50 pessoas com algum tipo de deficiência.

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