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Economia

Parcela de empresários do varejo paulistano que considera seus estoques adequados atinge maior nível desde julho de 2015, aponta FecomercioSP

De acordo com a Entidade, bom desempenho nas vendas de Natal e nas liquidações de janeiro resultou na queda dos estoques excessivos

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Parcela de empresários do varejo paulistano que considera seus estoques adequados atinge maior nível desde julho de 2015, aponta FecomercioSP

A Entidade estima que no primeiro semestre deste ano, a parcela de estoques adequados atinja 60% - nível pré-crise
(Arte: TUTU)

A conjuntura econômica de recuperação das vendas, a inflação baixa, os juros em queda e a retomada da confiança dos consumidores, finalmente, parecem estar refletindo positivamente na percepção dos comerciantes quanto à adequação dos estoques. É o que aponta o Índice de Estoques (IE) do varejo na cidade de São Paulo, que registrou alta de 7,8% ao passar de 105,3 pontos em janeiro para 113,5 pontos em fevereiro. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o indicador registrou elevação de 16,3%.

Os dados são levantados pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) e captam a percepção dos varejistas sobre o volume de mercadorias estocadas nas lojas, variando de zero (inadequação total) a 200 pontos (adequação total). A marca dos cem pontos é o limite entre inadequação e adequação.

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Em fevereiro, 56,5% dos empresários consideraram seus estoques adequados, altas de 4 pontos porcentuais (p.p.) na comparação com o mês anterior e de 7,9 p.p. em relação a fevereiro de 2017. É a maior proporção desde julho de 2015 (57,9%).

A parcela de empresários que declarou ter estoques excessivos caiu 3,6 p.p. em relação a janeiro, atingindo 28,2% em fevereiro, enquanto 14,4% consideram seus estoques abaixo do adequado, retração de 0,7 p.p. na mesma base de comparação.

A assessoria econômica da FecomercioSP destaca que a alta no indicador foi motivada pelo bom desempenho nas vendas de Natal e nas liquidações de janeiro, que resultaram na queda dos estoques excessivos. A Federação ressalta que esse movimento tende a beneficiar outros setores da economia por meio de mais pedidos à indústria e mais importações.

A Entidade estima que, após quatro anos de inanição econômica, ainda no primeiro semestre deste ano, a parcela de estoques adequados atinja 60% - nível pré-crise. Além disso, a expectativa é que a inadequação acima volte ao patamar de 25%, enquanto abaixo se mantenha nos atuais 15%, o que reata com a normalidade dos tempos de crescimento econômico e de consumo relevantes, como promete 2018.

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