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Economia

“Quer queira, quer não, o Brasil terá que reformar a Previdência”, diz economista

Mansueto Almeida destaca o perigo do aumento da carga tributária e mostra algumas anomalias do sistema

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“Quer queira, quer não, o Brasil terá que reformar a Previdência”, diz economista

O atual sistema previdenciário está com os dias contados. Na análise do economista Mansueto Almeida, são graves os riscos se o País continuar a relegar para o futuro as reformas necessárias na Previdência. No especial produzido e já disponibilizado online pela FecomercioSP, o especialista aponta alguns dos principais desafios que precisam ser enfrentados e afirma que ignorá-los implicará aumentos sucessivos de impostos até 2066.

“Pelas projeções demográficas que temos hoje, o gasto com previdência vai crescer continuamente pelos próximos 50 anos. Para o País não se tornar insolvente, vai ter que aumentar a carga tributária na mesma proporção”, diz Almeida, que é mestre em Economia pela Universidade de São Paulo (USP) e funcionário de carreira licenciado do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Para viabilizar a mudança, o economista ressalta o papel das universidades na liderança do processo de discussão do tema. “Pessoas da Academia muitas vezes se colocam em relação a esse tema como uma tentativa de tirar direitos do trabalhador. O Brasil terá de fazer reforma da Previdência, quer queira, quer não queira. Porque daqui a 30 anos terá uma estrutura demográfica igual à do Japão. E já gastamos com previdência próximo ao que o Japão gasta. Então, seria o melhor, colocar tudo isso em pratos limpos e a Academia ter uma discussão aberta e transparente dessas questões. Nem sempre isso ocorre.”

Entre os principais argumentos em favor da reforma, Almeida cita que “por tempo de contribuição, ainda se aposenta muito cedo, com 52, 54 anos.”

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