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Economia

Saldo de empregos no varejo do Estado de São Paulo volta a ficar negativo em maio, com 905 postos de trabalho fechados, aponta FecomercioSP

Segundo pesquisa da Entidade, apesar do fechamento de vagas ocorrido no mês, montante é significativamente menor em relação ao registrado em maio de 2016, quando 3.730 empregos foram extintos

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Saldo de empregos no varejo do Estado de São Paulo volta a ficar negativo em maio, com 905 postos de trabalho fechados, aponta FecomercioSP

Entre as novidades do estudo, farmácias apresentam crescimento de criação de emprego (Arte:Banco de imagens)

O mercado de trabalho do comércio varejista do Estado de São Paulo voltou a oscilar em maio, após a criação de 1.570 postos de trabalho em abril. No quinto mês deste ano, o varejo paulista eliminou 905 empregos formais, resultado de 72.172 admissões e 73.077 desligamentos. Com isso, o varejo paulista encerrou o mês de maio com 2.053.179 trabalhadores formais, queda de 0,8% na comparação com o mesmo mês de 2016. Apesar do desempenho negativo, vale ressaltar que o fechamento de vagas foi muito mais ameno do que em maio no ano passado, quando o saldo ficou negativo em 3.730 empregos. No acumulado dos últimos 12 meses, foram extintos 15.862 empregos com carteira assinada.

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Os dados compõem a Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) por meio de dados do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e o impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, calculado com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

De acordo com a assessoria econômica da FecomercioSP, o desempenho do mercado de trabalho do comércio varejista no Estado de São Paulo em maio confirma as projeções feitas pela Entidade no fim de 2016, de que ao longo do primeiro semestre de 2017 o varejo registraria saldos negativos bem menores em relação a 2016 e, eventualmente,abriria novos vagas, como aconteceu em maio.

Entre as nove atividades pesquisadas, apenas farmácias e perfumarias (2,3%) e supermercados (1,4%) apresentaram crescimento no número total de empregos na comparação com o mesmo mês de 2016. Por outro lado, os piores desempenhos foram registrados nos segmentos de concessionárias de veículos (-4,1%), materiais de construção (-3,2%) e lojas de móveis e decoração (-2,7%).

Observando os dados por ocupações, as funções com os maiores saldos negativos foram as de gerentes de áreas de apoio (-578 vagas) e gerentes de produção e operações (-344 vagas).

Segundo a FecomercioSP, dado o bom desempenho das vendas do varejo paulista neste início de ano, a expectativa é de que o mercado de trabalho reaja ao longo do segundo semestre, ainda que de forma lenta e gradual. Entretanto, a Entidade ressalta que os desdobramentos da atual crise política podem afetar as decisões de investimento dos empresários, inclusive de aumento do quadro funcional.

Varejo paulistano

Diferentemente do observado no Estado, o comércio varejista da capital paulista abriu 177 postos de trabalho em maio, resultado de 22.764 admissões contra 22.587 desligamentos. Com o resultado, o varejo paulistano encerrou o mês com um estoque total de 643.512 trabalhadores. No acumulado dos últimos 12 meses, o saldo ainda é negativo, em 2.892 postos de trabalho, o que levou a uma queda de 0,4% do estoque total de empregos na comparação com maio de 2016.

Das nove atividades pesquisadas, apenas as de farmácias e perfumarias (4%) e de supermercados (1,4%) apresentaram crescimento no estoque de empregos na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Já as maiores retrações foram registradas nos setores de concessionárias de veículos (-4,7%), materiais de construção (-3%) e lojas de vestuário, tecidos e calçados (-2,3%).

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