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Negócios

“Self storage” é a solução a quem tem espaço reduzido para guardar pertences e documentos

Boxes privativos de autoarmazenamento garantem praticidade e economia para pessoas físicas e empresas

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“Self storage” é a solução a quem tem espaço reduzido para guardar pertences e documentos

Contratos de locação costumam ser mensais e não possuem taxas como IPTU e condomínio
(Arte: TUTU)

Com uma rotina cada vez mais agitada e com horários de trabalho além do comercial, muitos brasileiros têm optado por morar em apartamentos compactos. Entre os lançamentos dos últimos anos, há unidades que vão de 18 a 30 metros quadrados.

Diante de um espaço tão reduzido, os moradores desses locais frequentemente precisam de espaço para guardar alguns pertences não usados no dia a dia. Para atender a essa nova demanda, surgiram os chamados self storage, ou espaços de autoarmazenamento, para pessoa física ou empresas.

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Os boxes privativos em diferentes tamanhos servem para guardar móveis, mercadorias diversas e até documentos. O contrato de locação é mensal e não há taxas como IPTU e condomínio, além de dispensar fiador.

Para o diretor de self storage do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi/SP) e presidente da Associação Brasileira de Self Storage (Asbrass), Flávio Del Soldato Jr., não há nada mais prático e econômico. “É uma solução para pessoas que vão morar fora da cidade por algum tempo, podendo alugar seu imóvel para geração de renda, mas deixando seus objetos assegurados enquanto estiverem fora”, exemplifica. “Enquanto no storage os contratos são mensais, com renovações automáticas caso não haja desistência, nos de aluguel de imóveis residenciais há um prazo maior, multa rescisória, impostos, taxas e condomínio”, compara.

Nos Estados Unidos, esse mercado se iniciou em 1958 e hoje já é desenvolvido, aponta o coordenador executivo de marketing do Insper, Silvio Laban. “Há uma característica em evolução: as famílias estão ficando menores, mudando de casa grande para pequena. São aspectos culturais, demográficos e sociais que acabam estimulando a indústria de self storage no Brasil”, opina.

Apesar da demanda ainda em desenvolvimento, o mercado de autoarmazenamento já tem guerra de preços, principalmente em São Paulo e no Rio de Janeiro. Na opinião de Flávio Del Soldato Jr., que está há 22 anos no segmento, os valores praticados desde o segundo semestre de 2017 são muito mais baixos do que os de um ano atrás. “As margens estão sendo sacrificadas para converter as consultas em efetiva locação. O valor mensal de um box de 1,5 metro quadrado por 1,5 metro quadrado, um dos mais procurados, que em média é de R$ 300, está saindo por R$ 100”, diz.

Segundo ele, atualmente há dois grandes operadores de self storage, com fundos de investimentos americanos que estão crescendo, embora não se tenha demanda básica para isso. Para quem não teme o cenário desafiador, ele recomenda a procura por cidades com mais de 200 mil habitantes onde ainda não exista concorrência e sugere que os pequenos players trabalhem unidos. “Unificando as marcas, amplia-se o número de unidades e se abre a possibilidade de chegar mais perto dos grandes. Algumas unidades já caminham nesse sentido. É preciso ter mais capilaridade, mais unidades para atrair a atenção de fundos internacionais de investimentos”, conclui.

Confira a matéria completa na edição nº 56 da revista C&S, disponível aqui.

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