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Economia

Selic chega a 13,75% e reafirma postura do Banco Central no combate à inflação, aponta FecomercioSP

Para a Entidade, a elevação vem em um momento importante para garantir que não haverá complacência com o IPCA

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Selic chega a 13,75% e reafirma postura do Banco Central no combate à inflação, aponta FecomercioSP

O Banco Central elevou pela sexta vez consecutiva a taxa Selic, que passa de 13,25% para 13,75%. Para a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) apesar de o país atravessar uma conjuntura de forte desaquecimento econômico, o Banco Central está na direção certa e a alta reafirma a postura mais agressiva no combate à inflação, que apenas nos primeiros quatro meses do ano acumula alta de 4,56%, acima do centro da meta.

A Federação acredita que essa não será a última elevação da Selic e que a taxa deverá atingir 14%, ou mais, nos próximos meses. Essa atitude corrobora com o discurso adotado pelo governo de combate à inflação e vem em um momento importante para garantir que não haverá complacência com o IPCA, que com certeza ultrapassará o teto da meta ao longo do ano.

Para a Entidade, o atual momento econômico é classificado como perverso, pois consumidores e empresários terão de conviver com taxas de juros muito altas, ainda que o ritmo de investimentos e de consumo das famílias já seja muito baixo. Essa talvez seja a pior combinação de fenômenos que uma economia possa viver - que leva o nome de "estagflação".

A FecomercioSP reforça ainda que, nesse ambiente, somente a política fiscal aliada à política monetária é que tornará o combate inflacionário menos doloroso. A boa notícia é que com a política fiscal mais conversadora e a solidez do equilíbrio macro, já há leves sinais de que o IPCA diminuirá, mesmo que a longo prazo. Na previsão da Entidade, o período para que a política econômica volte aos eixos é de no máximo dois anos.

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