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Imprensa

Varejo na região de Guarulhos cria 537 postos de trabalho em setembro, aponta FecomercioSP

Segundo a Entidade, comércio varejista apresentou alta de 0,4% no estoque total de trabalhadores em setembro, na comparação com o mesmo mês de 2016

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São Paulo, 05 de novembro de 2017– Em setembro, o comércio varejista na região de Guarulhos abriu 537 postos de trabalho, resultado de 3.617 admissões contra 3.080 desligamentos. No acumulado de 12 meses, foram criados 386 empregos com carteira assinada, o que representa alta, na comparação com setembro de 2016, de 0,4% do estoque total, atingindo 103.001 trabalhadores formais.

As informações são da Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), elaboradas com base nos dados do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e o impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, obtido com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

Apenas três das nove atividades pesquisadas aumentaram o número total de trabalhadores formais na comparação com setembro de 2016: supermercados (4,2%), autopeças e acessórios (1,1%) e farmácias e perfumarias (0,4%). Em contrapartida, os maiores recuos foram observados nos segmentos de lojas de móveis e decoração (-4,5%) e lojas de vestuário, tecidos e calçados (-3,6%).

Desempenho estadual
Em setembro, foram criados 49 novos postos de trabalho no comércio varejista no Estado de São Paulo, resultado 70.489 admissões contra 70.440 desligamentos. Ainda que o resultado tenha sido residual, em decorrência do tamanho do estoque ativo no varejo estadual de 2.065.957 trabalhadores, vale ressaltar que é o terceiro mês consecutivo que o setor gerou empregos formais, sendo o maior saldo para o mês de setembro desde 2014. No acumulado dos últimos 12 meses, foram extintos 3.102 empregos com carteira assinada, número bem inferior ao apurado entre outubro de 2015 e setembro de 2016, quando foram perdidos 60.563 vínculos celetistas.

A assessoria econômica da FecomercioSP reforça que, após dois meses de significativa geração de empregos formais no varejo paulista, a estabilidade observada em setembro já era esperada. Outro ponto a se destacar é que normalmente em setembro ocorrem os desligamentos que foram postergados do mês anterior, pois em agosto o número de desligamentos de trabalhadores é normalmente mais baixo. Isso ocorre porque o artigo 9° da Lei Federal n.º 7.238/14 determina que: “O empregado dispensado, sem justa causa, no período de 30 (trinta) dias que antecede a data de sua correção salarial, terá direito à indenização adicional equivalente a um salário mensal, seja ele optante ou não pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS)”.

Entre as nove atividades pesquisadas, cinco criaram empregos formais, com destaque para o segmento de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos que criou 564 vagas. Na sequência, as atividades de supermercados, com 386 novas vagas, e materiais de construção, com 232 vagas formais.

Em relação a setembro de 2016, quatro segmentos apontaram aumento no estoque de trabalhadores, com destaque para a recuperação do mercado de trabalho de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos, que voltou a crescer (0,5%), e para as farmácias e perfumarias, que exibiram a maior taxa de crescimento no período (2,4%).

Em relação aos dados sobre ocupações, as profissões com maior saldo de movimentação em setembro foram as de embaladores e alimentadores de produção (729 vagas) e de vendedores e demonstradores (466 vagas).

Nota metodológica
A Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP) analisa o nível de emprego do comércio varejista. O campo de atuação está estratificado em 16 regiões do Estado de São Paulo e nove atividades do varejo: autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e lojas de departamento; matérias de construção; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecido e calçados; supermercado e outras atividades. As informações são extraídas dos registros do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e o impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

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