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Imprensa

Varejo na região de Sorocaba elimina 2.172 empregos formais no primeiro semestre do ano, aponta FecomercioSP

Segundo pesquisa da Entidade, estoque total de trabalhadores encolheu 0,9% em junho na comparação com o mesmo mês de 2016

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São Paulo, 04 de setembro de 2017 – Em junho, o comércio varejista na região de Sorocaba eliminou 112 postos de trabalho, resultado de 3.692 admissões contra 3.804 desligamentos. No acumulado do primeiro semestre do ano, foram extintos 2.172 empregos, e nos últimos 12 meses, foram eliminados 1.027 trabalhos com carteira assinada, o que representa um recuo de 0,9% no estoque total na comparação com junho de 2016. Assim, o varejo na região encerrou o mês com 110.305 trabalhadores formais.

As informações são da Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), elaborada com base nos dados do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), e o impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, obtido com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

Das nove atividades analisadas, sete sofreram queda na ocupação formal em junho na comparação com o mesmo mês de 2016. As maiores quedas foram vistas nos segmentos de lojas de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (-3,7%); lojas de vestuário, tecidos e calçados (-2,9%); e materiais de construção (-2,9%). Os setores de farmácias e perfumarias (1,7%) e supermercados (0,9%) foram os únicos que apontaram aumento do estoque de trabalhadores no período.

Desempenho estadual
O comércio varejista no Estado de São Paulo voltou a eliminar empregos formais em junho e encerrou o primeiro semestre com 30.657 postos de trabalho a menos. No sexto mês do ano, o varejo paulista extinguiu 953 empregos, resultado de 69.942 admissões e 70.895 desligamentos. Com isso, o setor encerrou o mês com 2.052.226 trabalhadores formais, queda de 0,5% na comparação com o mesmo mês de 2016. Vale ressaltar, porém, que o ritmo de fechamento de vagas é bem menor comparado ao ano passado, já que 5.614 postos de trabalho deixaram de existir em junho de 2016, e no acumulado do primeiro semestre, 66.602 empregos foram eliminados. Assim, verifica-se que o saldo negativo de 30.657 vagas é 54% menor do que o registrado no mesmo período do ano passado. Já na somatória dos últimos 12 meses, foram extintos 11.201empregos com carteira assinadas.

De acordo com a assessoria econômica da FecomercioSP, os números do mercado de trabalho formal do comércio varejista paulista no primeiro semestre demonstram que houve espaço para continuidade da perda de vagas em 2017, mesmo após redução de 107,6 mil empregos formais no acumulado de 2015 e 2016. A Entidade ressalta que foram anos em que o faturamento bruto do setor se mostrou bastante avariado pela redução do consumo das famílias. Em 2017, mesmo se observando início de uma reação da receita de vendas no varejo paulista, a Federação aponta que tal realidade ainda não foi o bastante para que os empresários tenham capacidade financeira e otimismo necessário para realizar investimentos e abrir novas vagas.

Entre as nove atividades pesquisadas, três apresentaram crescimento no número total de empregos em junho na comparação com o mesmo mês de 2016: farmácias e perfumarias (2,1%); supermercados (1,4%); e autopeças e acessórios (0,2%). Por outro lado, os piores desempenhos foram registrados nos segmentos de concessionárias de veículos (-3,9%); lojas de vestuário, tecidos e calçados (-2,7%); e materiais de construção (-2,6%).

Observando os dados por ocupações, os cargos com pior saldo de movimentação em junho foram de gerentes de produção e operações (-472 vagas) e gerentes de áreas de apoio (-437).

Segundo a FecomercioSP, mesmo com a perda de empregos formais no primeiro semestre do ano, é importante ressaltar que a perda de vagas em 2017 foi metade da vista no mesmo período de 2016, e ainda se projeta um segundo semestre positivo, em decorrência dos impactos conjunturais de inflação e juros mais baixos e dos resultados que a sazonalidade positiva do Natal traz ao setor varejista.

Delegacia Regional Tributária Sorocaba
Alambari, Alumínio, Angatuba, Apiaí, Araçariguama, Araçoiaba da Serra, Barão de Antonina, Barra do Chapéu, Boituva, Bom Sucesso de Itararé, Buri, Cabreúva, Campina do Monte Alegre, Capão Bonito, Capela do Alto, Cerquilho, Cesário Lange, Conchas, Coronel Macedo, Guapiara, Guareí, Ibiúna, Iperó, Iporanga, Itaberá, Itaóca, Itapetininga, Itapeva, Itapirapuã Paulista, Itaporanga, Itararé, Itu, Jumirim, Laranjal Paulista, Mairinque, Nova Campina, Pereiras, Piedade, Pilar do Sul, Porangaba, Porto Feliz, Quadra, Ribeira, Ribeirão Branco, Ribeirão Grande, Riversul, Salto, Salto de Pirapora, São Miguel Arcanjo, São Roque, Sarapuí, Sorocaba, Tapiraí, Taquarivaí, Tatuí, Tietê, Torre de Pedra, Votorantim.

Nota metodológica
A Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP) analisa o nível de emprego do comércio varejista. O campo de atuação está estratificado em 16 regiões do Estado de São Paulo e nove atividades do varejo: autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e lojas de departamento; matérias de construção; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecido e calçados; supermercado e outras atividades. As informações são extraídas dos registros do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e o impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

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