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Imprensa

Vendas do comércio varejista na região de Campinas cresceram 11,5% em março, segundo melhor desempenho do Estado

Segundo a FecomercioSP, faturamento real atingiu R$ 5,1 bilhões, o maior montante para o mês desde 2012

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São Paulo, 19 de junho de 2018 – Em março, o faturamento real do comércio varejista na região de Campinas atingiu R$ 5,1 bilhões, crescimento de 11,5% na comparação com mesmo período de 2017, o segundo melhor desempenho do Estado. É a maior cifra para um mês de março desde 2012. No acumulado do primeiro trimestre, as vendas avançaram 10,4% e, na soma dos últimos 12 meses, o crescimento foi de 5,5%.

Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com base em informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP).

Todas as nove atividades analisadas apresentaram crescimento em relação a março de 2017. As variações mais expressivas foram vistas nos setores de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (122,3%), com contribuição de 4,6 pontos porcentuais (p.p.) para o desempenho geral, e de supermercados (11,4%), com impacto de 3,5 p.p..

De acordo com a FecomercioSP, a sequência de 13 meses de altas do comércio na região de Campinas e o fato de todas as atividades registrarem crescimento em março mostra o bom momento do varejo na região. Além disso, quatro atividades registraram a maior receita de vendas para o mês de março desde 2008, consequência da inflação, juros mais baixos e a melhora gradativa no mercado de trabalho no local.

Desempenho estadual
Em março, as vendas do comércio varejista no Estado de São Paulo cresceram 7,6% em termos reais, em relação ao mesmo mês de 2017, e atingiram R$ 55,6 bilhões, montante R$ 3,9 bilhões superior ao apresentado um ano antes. Este é o maior faturamento para um mês de março desde o início da série histórica, em 2008. Com esses resultados, a variação acumulada no primeiro trimestre de 2018 foi de 6,7%, o que representa um aumento de R$ 9,9 bilhões nas receitas em comparação ao mesmo período de 2017, já descontada a inflação.

Como vem ocorrendo desde julho de 2017, todas as atividades do comércio e todas as 16 regiões do Estado registraram crescimento nas vendas no comparativo anual, evidenciando a consolidação do processo de recuperação do setor. Em março, destaque para o varejo nas regiões de Taubaté (11,9%), Campinas (11,5%) e Guarulhos (11,4%). Entre as nove atividades analisadas, destaca-se o bom desempenho de supermercados (10%); outras atividades (9,3%) e eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (8%), que, somadas, contribuíram com 5,9 pontos porcentuais (p.p.) para o resultado geral.

De acordo com a FecomercioSP, as maiores taxas de crescimento no trimestre estão ligadas aos segmentos de bens duráveis, cujos desempenhos estão atrelados à retomada do crédito e à recuperação do nível de confiança dos consumidores. O momento do comércio varejista se explica pela conjunção positiva do tripé de determinantes do consumo – inflação, emprego e crédito –, que está elevando o nível de confiança das famílias e das empresas. A melhoria dessas variáveis, embora gradual, está acontecendo de forma contínua e persistente, abrindo espaço para a reação do varejo em ritmo promissor.

Expectativa
Apesar das turbulências políticas em ano eleitoral, cercado por muitas incertezas e volatilidade diária nos mercados de negócios, a conjuntura econômica atual tem se mostrado até aqui capaz de manter esse novo padrão de vendas do comércio paulista. Com as atuais pressões cambiais e observando a trajetória vista ao longo do ano passado, as projeções apontam para um crescimento anual ao redor de 5% em 2018 no faturamento real do varejo paulista. Tal desempenho, caso se concretize, pode ser qualificado como muito bom, considerando a comparação com 2017, que apresentou expansão de 4,2%.

Delegacia Regional Tributária Campinas
Águas de São Pedro, Americana, Araras, Artur Nogueira, Campinas, Capivari, Charqueada, Cordeirópolis, Cosmópolis, Elias Fausto, Engenheiro Coelho, Hortolândia, Indaiatuba, Iracemápolis, Leme, Limeira, Mombuca, Monte Mor, Nova Odessa, Paulínia, Piracicaba, Rafard, Rio das Pedras, Saltinho, Santa Bárbara d'Oeste, Santa Cruz da Conceição, Santa Maria da Serra, São Pedro, Sumaré, Valinhos.

Nota metodológica
A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV) utiliza dados da receita mensal informados pelas empresas varejistas ao governo paulista por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

As informações, segmentadas em 16 Delegacias Regionais Tributárias da Secretaria, englobam todos os municípios paulistas e nove setores (autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; materiais de construção; supermercados; e outras atividades).

Os dados brutos são tratados tecnicamente de forma a apurar o valor real das vendas em cada atividade e o seu volume total em cada região. Após a consolidação dessas informações, são obtidos os resultados de desempenho de todo o Estado.

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